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ONU pede que Argentina garanta direitos em caso de moratória

Ban Ki-moon pediu que a Argentina assegure que as pessoas mais vulneráveis não sejam afetadas de forma 'desproporcional' caso o país declare uma moratória


	Economia argntina: ministro da Economia fez um pronunciamento na sede da ONU para informar sobre o caso
 (Divulgação/Viagem e Turismo)

Economia argntina: ministro da Economia fez um pronunciamento na sede da ONU para informar sobre o caso (Divulgação/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 16h23.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira que a Argentina assegure que as pessoas mais vulneráveis não sejam afetadas de forma 'desproporcional' caso o país declare uma moratória.

'A ONU acredita que é importante, entre outras coisas, que os países que enfrentam uma situação como esta tomem as medidas necessárias para assegurar que as pessoas mais vulneráveis não se vejam afetadas de forma desproporcional pelas medidas tomadas por causa de uma moratória', afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral.

Dujarric lembrou que os países devem respeitar suas 'obrigações de acordo com o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais', que estabelece mecanismos para a proteção e garantia de direitos em matéria trabalhista, de saúde e educação, entre outros.

A Argentina enfrenta uma delicada situação após a Justiça americana ter dado razão aos chamados fundos especulativos (ou abutre) que não aceitaram a reestruturação da dívida e que exigem US$ 1,5 bilhão do país.

Como consequência, o juiz nova-iorquino Thomas Griesa bloqueou o pagamento que a Argentina deveria fazer na segunda-feira ao restante dos detentores de bônus, que aceitaram cortes na dívida, o que mantém o país em risco de moratória se não alcançar uma solução antes do final de julho.

Em 25 de junho, o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, fez um pronunciamento na sede da ONU para informar sobre o caso e para denunciar que a ação dos fundos especulativos põe em perigo o sistema financeiro global.

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