Mundo

ONU mostra extrema prudência após anúncio de trégua em Homs

A ONU e suas agências humanitárias mostraram prudência após o anúncio de um trégua humanitária em Homs

Menina brinca com bola em rua de Homs, na Síria: trégua foi feita para permitir a saída de civis e a entrada de ajuda humanitária (Thaer Al Khalidiya/Reuters)

Menina brinca com bola em rua de Homs, na Síria: trégua foi feita para permitir a saída de civis e a entrada de ajuda humanitária (Thaer Al Khalidiya/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 10h14.

Genebra - A ONU e suas agências humanitárias mostraram nesta sexta-feira extrema prudência após o anúncio de um trégua humanitária em Homs para permitir a saída dos civis que desejam e a entrada de ajuda humanitária e não quis confirmar se o comboio com ajuda já saiu de seu ponto de partida.

"Não vou comentar sobre cada passo no caminho de um comboio que pode ou não chegar ao povo em Homs", disse o porta-voz do Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas, Jens Laerke, em Genebra, desde onde a organização coordena suas operações de socorro.

"O procedimento normal, particularmente com comboios, em qualquer situação de conflito, e assim foi até agora no caso da Síria, é que só fazemos comentários de maneira posterior ao feito, ou seja, após a distribuição ser realizada e se não houver ameaça à segurança da operação nem do pessoal", sustentou.

Laerke também não pôde confirmar a duração da referida trégua e nem o conteúdo preciso do acordo alcançado.

Laerke esclareceu que o acordo para a trégua humanitária foi alcançado entre as partes do conflito, e que por isso a ONU o acolheu depois favoravelmente, o que contradiz as informações divulgadas por meios de comunicação oficiais sírios.

Segundo estes, o governador de Homs, Talal al Barazi, alcançou ontem o acordo humanitário com o coordenador residente da ONU na Síria, Yacob el Hillo. 

Acompanhe tudo sobre:ONGsONUSíria

Mais de Mundo

Putin recebe 8 prisioneiros russos libertados em troca com o Ocidente

CNE venezuelano suspendeu auditorias que confirmariam se resultados correspondem aos votos

Brasil enviará diplomatas a Caracas, para reforçar suas embaixadas, da Argentina e do Peru

Eleições EUA: faltam 3 meses para os americanos irem às urnas. E a tensão só aumenta

Mais na Exame