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ONU está preocupada com segurança de civis na Síria

Para secretário, Estado Islâmico segue com "campanha bárbara", cometendo violações extensivas de direitos humanos em áreas sob seu controle na Síria e no Iraque

Refugiada curda na Síria: enviado da ONU para o país pediu resposta internacional urgente (Murad Sezer/Reuters)

Refugiada curda na Síria: enviado da ONU para o país pediu resposta internacional urgente (Murad Sezer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h30.

São Paulo - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o escritório de direitos humanos da ONU demonstraram sua preocupações com a segurança de civis na cidade de Kobane, no norte da Síria, em meio à ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico.

Em uma declaração nesta terça-feira, Ban afirmou que o grupo terrorista segue com sua "campanha bárbara", cometendo violações extensivas de direitos humanos em áreas sob seu controle na Síria e no Iraque.

Ele pediu que todos aqueles com condições de ajudar, iniciem imediatamente ações para proteger a população civil em Kobane.

De acordo com o escritório de direitos humanos da ONU (OHCHR, na sigla em inglês), ataques realizados pelo Estado Islâmico em diversas partes da cidade levaram 10.000 civis a cruzaram a fronteira com a Turquia no domingo e na segunda-feira.

O porta-voz do ONCHR, Rupert Colville, afirmou que mesmo com as pessoas deixando a cidade síria, "continuamos muito preocupados com a segurança de qualquer civil que permaneça em Kobane ou nos arredores, assim como nos vilarejos próximos".

Ele acredita que ainda há centenas de civis na região.

O enviado da ONU para Síria pediu uma resposta internacional urgente para a situação, afirmando que a comunidade global não pode permitir que outra cidade seja tomada pelo grupo extremista.

"O mundo, todos nós, vamos nos arrepender profundamente se o Estado Islâmico for capaz de tomar a cidade que se defendeu corajosamente, mas está próxima de não se mais capaz de fazer isso. Precisamos agir agora", declarou. Com informações da Associated Press.

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