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ONU destaca aumento da produção de ópio na Ásia

Uma das razões para o aumento do cultivo no Afeganistão é a retirada prevista da força da Otan, destaca relatório da ONU

Ópio apreendido no Afeganistão em novembro de 2011: a Europa representa a maior parte no mercado dos opiáceos (Aref Karimi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 09h27.

Viena - A produção de ópio pode aumentar depois de 2011 em consequência do desenvolvimento do cultivo da papoula no Afeganistão , um aumento do preço pago pelo ópio aos produtores e a retirada prevista da força da Otan, destacou uma agência da ONU nesta terça-feira.

Em seu relatório anual, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), uma agência da ONU com sede em Viena, prevê "um novo aumento da produção de ópio após 2011".

"A causa será a combinação do desenvolvimento do cultivo de papoula nas províncias do Afeganistão, um aumento considerável do preço pago pelo ópio aos produtores e as retiradas previstas pela Força Internacional da Otan no Afeganistão (Isaf)", afirma o documento.

Apesar dos Estados Unidos permanecerem como o principal mercado para os entorpecentes, a Europa representa a maior parte no mercado dos opiáceos. A variedade das substâncias consumidas nesta região continua aumentando.

Segundo os dados da JIFE, enquanto o cultivo de maconha acontece em alguns casos em uma "dimensão industrial", o consumo de heroína é o principal problema vinculado aos entorpecentes em termos de doenças e mortalidade, e a Europa é o segundo mercado mundial para a cocaína.

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Em seu relatório anual, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), uma agência da ONU com sede em Viena, prevê "um novo aumento da produção de ópio após 2011".

"A causa será a combinação do desenvolvimento do cultivo de papoula nas províncias do Afeganistão, um aumento considerável do preço pago pelo ópio aos produtores e as retiradas previstas pela Força Internacional da Otan no Afeganistão (Isaf)", afirma o documento.

Apesar dos Estados Unidos permanecerem como o principal mercado para os entorpecentes, a Europa representa a maior parte no mercado dos opiáceos. A variedade das substâncias consumidas nesta região continua aumentando.

Segundo os dados da JIFE, enquanto o cultivo de maconha acontece em alguns casos em uma "dimensão industrial", o consumo de heroína é o principal problema vinculado aos entorpecentes em termos de doenças e mortalidade, e a Europa é o segundo mercado mundial para a cocaína.

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