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ONU denuncia "matadouros" na Síria e em outros países

República Democrática do Congo, em Burundi, Iêmen e Mianmar são as outras regiões acusadas de "matadouros de seres humanos"

Ataques na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

Ataques na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 08h49.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou nesta segunda-feira os "matadouros de seres humanos" na Síria, na República Democrática do Congo, em Burundi, Iêmen e Mianmar.

"Ghuta Oriental, as outras áreas cercadas na Síria, Ituri e Kasais na República Democrática do Congo, Taiz no Iêmen, Burundi, o norte de Rakhine em Mianmar se tornaram alguns dos mais prolíficos matadouros de seres humanos nos últimos tempos porque o suficiente não foi feito, de modo rápido e coletivamente, para evitar estes horrores", disse Zeid Ra'ad Al Hussein ao Conselho de Direitos Humanos reunido em Genebra.

Ele acusou os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de "responsáveis pela continuidade de tantos sofrimentos".

Estes países membros permanentes "terão que responder às vítimas caso continuem utilizando seus vetos para bloquear qualquer ação humanitária (...) que reduza os enormes sofrimentos das populações inocentes".

Zeid pediu a China, Rússia e Estados Unidos que acabem com o "pernicioso recurso ao veto". França e Grã-Bretanha são os outros dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

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