Exame Logo

ONU crê que soldado Manning sofreu tratamento cruel

O soldado suspeito de ter vazado documentos confidenciais ao WikiLeaks teria sido submetido a "isolamento excessivo" nos oito meses em que esteve preso

Brladey Manning, de 24 anos, foi acusado formalmente no mês passado por um tribunal militar de "conluio com o inimigo" (Jim Watson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 13h42.

Genebra - O relator da ONU contra a Tortura acredita que o soldado americano Bradley Manning, suspeito de ter vazado documentos confidenciais ao WikiLeaks, foi submetido a um "tratamento cruel, desumano e degradante" durante os meses em que permaneceu isolado em uma prisão nos Estados Unidos, em declarações feitas nesta segunda-feira à AFP.

"Acredito que Bradley Manning foi submetido a um tratamento cruel, desumano e degradante através do isolamento excessivo e prolongado que teve nos 8 meses em que permaneceu (na base de) Quantico", antes de comparecer perante a justiça militar, disse o relator Juan Ernesto Méndez à margem da reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, realizada em Genebra.

Méndez indicou que estes maus tratos cessaram em abril passado, quando o soldado foi levado desta prisão do estado da Virgínia a outra do Kansas, mas que nunca recebeu uma explicação "convincente" das autoridades pelos oito meses anteriores.

"Felizmente isto terminou depois que fui transferido, mas a explicação que me dão pelos oito meses não me parece convincente", declarou.

Brladey Manning, de 24 anos, foi acusado formalmente no mês passado por um tribunal militar de "conluio com o inimigo", antes do julgamento no qual pode ser condenado à prisão perpétua.

O soldado é considerado responsável de ter transmitido ao site WikiLeaks milhares de documentos militares americanos sobre a guerra no Iraque e Afeganistão, assim como despachos diplomáticos do departamento de Estado entre novembro de 2009 e maio de 2010, enquanto estava em missão no Iraque.

Veja também

Genebra - O relator da ONU contra a Tortura acredita que o soldado americano Bradley Manning, suspeito de ter vazado documentos confidenciais ao WikiLeaks, foi submetido a um "tratamento cruel, desumano e degradante" durante os meses em que permaneceu isolado em uma prisão nos Estados Unidos, em declarações feitas nesta segunda-feira à AFP.

"Acredito que Bradley Manning foi submetido a um tratamento cruel, desumano e degradante através do isolamento excessivo e prolongado que teve nos 8 meses em que permaneceu (na base de) Quantico", antes de comparecer perante a justiça militar, disse o relator Juan Ernesto Méndez à margem da reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, realizada em Genebra.

Méndez indicou que estes maus tratos cessaram em abril passado, quando o soldado foi levado desta prisão do estado da Virgínia a outra do Kansas, mas que nunca recebeu uma explicação "convincente" das autoridades pelos oito meses anteriores.

"Felizmente isto terminou depois que fui transferido, mas a explicação que me dão pelos oito meses não me parece convincente", declarou.

Brladey Manning, de 24 anos, foi acusado formalmente no mês passado por um tribunal militar de "conluio com o inimigo", antes do julgamento no qual pode ser condenado à prisão perpétua.

O soldado é considerado responsável de ter transmitido ao site WikiLeaks milhares de documentos militares americanos sobre a guerra no Iraque e Afeganistão, assim como despachos diplomáticos do departamento de Estado entre novembro de 2009 e maio de 2010, enquanto estava em missão no Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ExércitoJustiçaONUPaíses ricosPrisões

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame