Exame Logo

ONU calcula 224 civis mortos em três semanas na Ucrânia

Segundo os cálculos, 12.235 pessoas ficaram feridas

Tanque dos separatistas pró-Rússia é visto em estrada em Yenakieve, perto do Donetsk, Ucrânia (Maxim Shemetov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 10h22.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, denunciou nesta terça-feira que 224 civis morreram em menos de três semanas devido ao conflito no leste da Ucrânia .

"Estações de ônibus e transporte público, mercados, escolas e creches, hospitais e áreas residenciais se transformaram em campos de batalha nas regiões de Donetsk e Lugansk, o que viola a lei humanitária internacional", disse em comunicado.

Segundo Zeid, "o número de mortos é de 5.358 e 12.235 pessoas ficaram feridas desde meados de abril do ano passado. Em três semanas, até o dia 1ª de fevereiro, pelo menos 224 civis morreram e 545 ficaram feridos".

"Uma maior escalada será catastrófica para as 5,2 milhões de pessoas que vivem em meio ao conflito no leste da Ucrânia", declarou.

O alto comissário lembrou que foram bombardeadas áreas residenciais tanto em território governado pelas forças governamentais como pelos grupos rebeldes.

Com essa situação, Zeid pediu às partes em conflito e a todos que tiverem influência na região que façam o que for necessário para que se aplique o estabelecido no acordo de paz de Minsk, de setembro.

Zeid também mostrou preocupação em relação aos últimos incidentes de violência na Crimeia, principalmente os ataques contra a minoria tártara.

Mais de 2.000 pessoas foram deslocadas da Crimeia ao território continental da Ucrânia desde que as forças pró-russas tomaram o país e estabeleceram a legislação russa.

Veja também

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, denunciou nesta terça-feira que 224 civis morreram em menos de três semanas devido ao conflito no leste da Ucrânia .

"Estações de ônibus e transporte público, mercados, escolas e creches, hospitais e áreas residenciais se transformaram em campos de batalha nas regiões de Donetsk e Lugansk, o que viola a lei humanitária internacional", disse em comunicado.

Segundo Zeid, "o número de mortos é de 5.358 e 12.235 pessoas ficaram feridas desde meados de abril do ano passado. Em três semanas, até o dia 1ª de fevereiro, pelo menos 224 civis morreram e 545 ficaram feridos".

"Uma maior escalada será catastrófica para as 5,2 milhões de pessoas que vivem em meio ao conflito no leste da Ucrânia", declarou.

O alto comissário lembrou que foram bombardeadas áreas residenciais tanto em território governado pelas forças governamentais como pelos grupos rebeldes.

Com essa situação, Zeid pediu às partes em conflito e a todos que tiverem influência na região que façam o que for necessário para que se aplique o estabelecido no acordo de paz de Minsk, de setembro.

Zeid também mostrou preocupação em relação aos últimos incidentes de violência na Crimeia, principalmente os ataques contra a minoria tártara.

Mais de 2.000 pessoas foram deslocadas da Crimeia ao território continental da Ucrânia desde que as forças pró-russas tomaram o país e estabeleceram a legislação russa.

Acompanhe tudo sobre:MortesONUUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame