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ONU alerta sobre proteção a civis nos ataques contra EI

Segundo a organização, as potências mundiais que se preparam para uma ação militar têm de respeitar as regras da guerra


	Civis: sérios esforços têm de ser feitos para preservar a vida civil, aponta equipe da ONU
 (Rodi Said/Reuters)

Civis: sérios esforços têm de ser feitos para preservar a vida civil, aponta equipe da ONU (Rodi Said/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 08h23.

Genebra - A equipe da ONU que investiga os crimes de guerra na Síria disse nesta terça-feira que as potências mundiais que se preparam para uma ação militar contra os combatentes do grupo Estado Islâmico têm de respeitar as regras da guerra, as quais as obrigam a proteger os civis e ser comedidas em seus ataques aéreos.

Os militares dos EUA atingiram na segunda-feira um alvo do Estado Islâmico a sudoeste de Bagdá, de acordo com o comando central militar dos EUA, em uma expansão da campanha do governo de Barack Obama contra o grupo que se apoderou de grandes porções de território no Iraque e na Síria.

"À medida que a ação militar em posições do EIIL (antiga sigla do grupo) parece cada vez mais provável, lembramos todos os lados que é necessário acatar as leis de guerra e, mais especificamente, os princípios de distinção e proporcionalidade. Sérios esforços têm de ser feitos para preservar a vida civil", disse o presidente da comissão de investigação das Nações Unidas, o brasileiro Paulo Pinheiro, em uma declaração ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

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