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ONS divulga projeções para nível de reservatórios

O nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade

Usinas: segundo o operador, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 15h16.

São Paulo - Em mais uma indicação de que o despacho termoelétrico deverá ser intenso ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) projetou que o nível dos reservatórios das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade.

Segundo o operador, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano e se o fluxo de água (energia natural afluente) para as hidrelétricas for de 94% da média histórica, o que depende das chuvas.

As informações constam na ata do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de 6 de fevereiro, que foi divulgada na tarde desta segunda-feira pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Na hipótese de despacho termoelétrico pleno até abril deste ano e só a manutenção da geração térmica do grupo GT1A (composto por usinas nucleares, a gás e a carvão que podem entrar em operação imediatamente), o nível de armazenamento dos reservatórios das duas Regiões recuaria para 50% - vale lembrar que a situação do Sudeste/Centro-Oeste é fundamental para o setor elétrico por concentrar mais de 70% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico.

Um pouco mais crítica é a situação das hidrelétricas do Nordeste. Considerando o despacho termelétrico a plena capacidade até novembro e uma energia natural afluente de 87%, o nível dos reservatórios no fim do período seria de 46,6%. Já se as térmicas operassem a plena carga até abril e se só fossem mantidas ligadas as usinas do grupo GT1A, o nível de armazenamento cairia para 35,6%.


Novembro é um mês importante para o setor elétrico, porque é nessa data que tem o início período de chuvas no País. As simulações do ONS consideram a entrada da primeira linha de transmissão das usinas do Rio Madeira (RO) em 1º maio deste ano.

O operador também simulou as condições do sistema no fim de abril, quando se encerra o período úmido. Considerando a expansão prevista da geração, a energia natural afluente de 97% para o Sudeste/Centro-Oeste e de 76% para o Nordeste em relação à média histórica, e a manutenção de todas as termelétricas disponíveis no sistema ligadas, o nível de armazenamento das Regiões Sudeste e Centro-Oeste seria de 66,4% e no Nordeste, de 64,9%.

Caso a afluência dos rios fique um pouco abaixo, de 85% da média histórica no Sudeste e Centro-Oeste e de 65% no Nordeste, os níveis de armazenamento no fim de abril seriam de 58% e 56%, respectivamente.

O ONS destacou na reunião do CMSE que a entrada em operação da primeira linha de transmissão das usinas do Rio Madeira, que escoará a energia das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, é um reforço fundamental para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e justifica todos os esforços para viabilizar a sua operação o quanto antes.

Diante do cenário, os membros do CMSE decidiram manter o despacho pleno da geração térmica das usinas que compõe os grupos GT1A e GT1B (composto pela geração térmica a óleo imediatamente disponível quando comandadas para despacho pelo ONS).

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São Paulo - Em mais uma indicação de que o despacho termoelétrico deverá ser intenso ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) projetou que o nível dos reservatórios das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade.

Segundo o operador, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano e se o fluxo de água (energia natural afluente) para as hidrelétricas for de 94% da média histórica, o que depende das chuvas.

As informações constam na ata do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de 6 de fevereiro, que foi divulgada na tarde desta segunda-feira pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Na hipótese de despacho termoelétrico pleno até abril deste ano e só a manutenção da geração térmica do grupo GT1A (composto por usinas nucleares, a gás e a carvão que podem entrar em operação imediatamente), o nível de armazenamento dos reservatórios das duas Regiões recuaria para 50% - vale lembrar que a situação do Sudeste/Centro-Oeste é fundamental para o setor elétrico por concentrar mais de 70% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico.

Um pouco mais crítica é a situação das hidrelétricas do Nordeste. Considerando o despacho termelétrico a plena capacidade até novembro e uma energia natural afluente de 87%, o nível dos reservatórios no fim do período seria de 46,6%. Já se as térmicas operassem a plena carga até abril e se só fossem mantidas ligadas as usinas do grupo GT1A, o nível de armazenamento cairia para 35,6%.


Novembro é um mês importante para o setor elétrico, porque é nessa data que tem o início período de chuvas no País. As simulações do ONS consideram a entrada da primeira linha de transmissão das usinas do Rio Madeira (RO) em 1º maio deste ano.

O operador também simulou as condições do sistema no fim de abril, quando se encerra o período úmido. Considerando a expansão prevista da geração, a energia natural afluente de 97% para o Sudeste/Centro-Oeste e de 76% para o Nordeste em relação à média histórica, e a manutenção de todas as termelétricas disponíveis no sistema ligadas, o nível de armazenamento das Regiões Sudeste e Centro-Oeste seria de 66,4% e no Nordeste, de 64,9%.

Caso a afluência dos rios fique um pouco abaixo, de 85% da média histórica no Sudeste e Centro-Oeste e de 65% no Nordeste, os níveis de armazenamento no fim de abril seriam de 58% e 56%, respectivamente.

O ONS destacou na reunião do CMSE que a entrada em operação da primeira linha de transmissão das usinas do Rio Madeira, que escoará a energia das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, é um reforço fundamental para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e justifica todos os esforços para viabilizar a sua operação o quanto antes.

Diante do cenário, os membros do CMSE decidiram manter o despacho pleno da geração térmica das usinas que compõe os grupos GT1A e GT1B (composto pela geração térmica a óleo imediatamente disponível quando comandadas para despacho pelo ONS).

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