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Custo caiu R$ 280 mi com fechamento de térmicas, diz ONS

O diretor-geral do ONS destacou que as térmicas possam ser paralisadas "gradativamente, em função de pequenas melhorias"


	Neste momento, todas as usinas com custo superior a R$ 1.000/MWh já foram desligadas, segundo Chipp
 (Divulgação)

Neste momento, todas as usinas com custo superior a R$ 1.000/MWh já foram desligadas, segundo Chipp (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 17h07.

São Paulo - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou nesta segunda-feira que o custo de operação do sistema já teve uma queda de aproximadamente R$ 280 milhões por mês com o fechamento de térmicas de alto custo. A última unidade a ser desligada foi a Termelétrica Potiguar 3, movida a óleo diesel, que deixou de operar no sábado passado. A projeção de R$ 280 milhões, citada por Chipp, considera apenas o custo de operação, e não encargos, ressaltou o diretor-geral do ONS.

Neste momento, todas as usinas com custo superior a R$ 1.000/MWh já foram desligadas, segundo Chipp. A próxima unidade, em termos de custo variável, seria a térmica de Camaçari (BA), com custo de R$ 915 por MWh. O executivo do ONS, porém, evitou fazer projeções de quando esta ou outras unidades poderiam ser desligadas.

"Vamos acompanhar e apresentar ao comitê de monitoramento, em função dessa evolução, as nossas recomendações", destacou Chipp, que participou nesta segunda-feira do III Seminário Internacional de Gerenciamento de Ativos, Manutenção da Transmissão e Desempenho do Sistema Elétrico (Sigamt).

Expectativa

Chipp destacou que, diante do cenário de afluências, as térmicas devem continuar a operar. O diretor-geral do ONS, porém, também destacou que as térmicas possam ser paralisadas "gradativamente, em função de pequenas melhorias".

"Tivemos alguma surpresa no final de maio e começo de junho com essas áreas de instabilidade no norte da região Sul e no Sul da área (sistema) Sudeste/Centro-Oeste", destacou Chipp. Na região Nordeste, porém, as perspectivas são menos otimistas, segundo a previsão dos meteorologistas. "Mas a chuva sempre pode nos surpreender. Espero que ela surpreenda positivamente e que a transição (do período seco para o úmido) seja bem melhor do que o ano passado.

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