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ONG apela a Mick Jagger para frear projeto de gás na Amazônia

A Survival solicitou ao vocalista dos Rolling Stones que dialogue com o governo do Peru para que "reconsidere" seus planos

Jagger foi nomeado no ano passado embaixador ambiental do Peru (Kevin Winter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 12h42.

Londres - A organização defensora dos direitos dos indígenas Survival pediu nesta quinta-feira ao cantor britânico Mick Jagger que intervenha para frear a expansão rumo à Amazônia peruana do projeto de gás Camisea, por considerar que ameaça várias tribos isoladas.

Em carta divulgada em Londres, a Survival solicitou ao vocalista dos Rolling Stones, nomeado no ano passado embaixador ambiental do Peru, que dialogue com o governo do país andino para que "reconsidere" seus planos de buscar gás natural nessa região da floresta.

Uma quinzena de tribos "corre um perigo iminente. Por favor, peça ao governo peruano que deixe de pôr em perigo suas vidas", escreveu a organização na carta dirigida a Jagger.

"O Peru deveria parar um momento e lembrar o motivo pelo qual essas áeas estão protegidas. Mick Jagger deveria utilizar seu título honorário para pedir algumas respostas", afirmou o diretor da Survival International, Stephen Corry.

Segundo dados do Ministério de Energia e Minas peruano, a área da concessão da Camisea ascende a 142 mil hectares, das quais atualmente trabalha em 80 hectares, e por isso o governo peruano afirma que seu impacto na natureza é "mínimo".

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Uma quinzena de tribos "corre um perigo iminente. Por favor, peça ao governo peruano que deixe de pôr em perigo suas vidas", escreveu a organização na carta dirigida a Jagger.

"O Peru deveria parar um momento e lembrar o motivo pelo qual essas áeas estão protegidas. Mick Jagger deveria utilizar seu título honorário para pedir algumas respostas", afirmou o diretor da Survival International, Stephen Corry.

Segundo dados do Ministério de Energia e Minas peruano, a área da concessão da Camisea ascende a 142 mil hectares, das quais atualmente trabalha em 80 hectares, e por isso o governo peruano afirma que seu impacto na natureza é "mínimo".

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