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Onda de calor: México registra 48 mortes devido às altas temperaturas

Cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, estatal, alertaram que nas próximas duas semanas o calor poderá se intensificar ainda mais e quebrar recordes históricos

Um dos casos mais dramáticos que chamam a atenção é a morte de dezenas de bugios na selva dos estados de Tabasco e Chiapas (AFP/AFP)

Um dos casos mais dramáticos que chamam a atenção é a morte de dezenas de bugios na selva dos estados de Tabasco e Chiapas (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de maio de 2024 às 19h13.

Última atualização em 24 de maio de 2024 às 19h19.

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O México registra 48 mortes devido à intensa onda de calor que assola o país desde março, informou nesta sexta-feira, 24, o governo, no momento em que cientistas alertam que os recordes de temperatura podem subir nos próximos dias.

"Na presente temporada de calor (que começou em 17 de março e se estenderá até 5 de outubro), temos um acumulado de [...] 48 mortes ao nível nacional", disse nesta sexta-feira a Secretaria de Saúde.

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O relatório epidemiológico, com dados até 21 de maio, detalha ainda que 956 pessoas sofreram diversos efeitos devido às altas temperaturas.

Recorde de mortes

Em 2023, foi estabelecido um número recorde de mortes, com 419 nos quase oito meses que durou a estação quente no México, segundo estatísticas oficiais.

"Esta situação de calor (…) é excepcional", disse o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, na sua conferência de imprensa esta sexta-feira.

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“É um fenômeno natural muito lamentável, que tem a ver com as alterações climáticas”, acrescentou o presidente, destacando que as altas temperaturas acompanhadas de pouco vento agravam o problema da poluição na Cidade do México, capital do país.

O estado de Veracruz, no leste, com extenso litoral no Golfo do México, é o que registra o maior número de mortes, com 14, seguido por Tabasco, no sul, San Luis Potosí, no norte, e Tamaulipas, no nordeste, com oito cada um.

Mais calor ainda

Cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, estatal, alertaram que nas próximas duas semanas o calor poderá se intensificar ainda mais e quebrar recordes históricos.

Um dos casos mais dramáticos que chamam a atenção é a morte de dezenas de bugios na selva dos estados de Tabasco e Chiapas, no sul, aparentemente devido a temperaturas superiores a 45ºC.

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