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Onda de atentados no Iraque na quinta-feira deixou 60 mortos

Cerca de 250 pessoas ficaram feridas nesses atentados às vésperas do fim do Ramadã


	Iraquianos observam o local onde um carro-bomba explodiu em Bagdá nesta sexta-feira: os extremistas consideram que este mês sagrado é propício para realizar a "guerra santa"
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Iraquianos observam o local onde um carro-bomba explodiu em Bagdá nesta sexta-feira: os extremistas consideram que este mês sagrado é propício para realizar a "guerra santa" (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 11h04.

Bagdá - Sessenta pessoas morreram na quinta-feira em uma onda de atentados no Iraque às véspera do fim do Ramadã, um período que costuma ser marcado pela intensificação da violência no país, segundo um novo balanço divulgado nesta sexta-feira pelas autoridades.

Cerca de 250 pessoas ficaram feridas nesses atentados que atingiram várias localidades no país.

Os extremistas consideram que este mês sagrado dos muçulmanos é propício para realizar a "guerra santa".

Os ataques mais violentos foram registrados dentro e nas imediações de Bagdá.

A violência de quinta foi a mais mortífera desde 23 de julho, quando 113 pessoas foram mortas no dia mais sangrento em todo o país em dois anos e meio.

Com os ataques de quinta-feira, o número de pessoas mortas de forma violenta no mês chegou a 205, de acordo com uma contagem da AFP baseada em fontes de segurança e saúde.

Mesmo que a violência tenha caído depois de ter chegado ao auge em 2006 e em 2007, ataques ainda são frequentes em todo o Iraque. Ocorreram ataques em 27 dos 31 dias de julho, e foi registrado pelo menos um tiroteio ou atentado a bomba em cada dia deste mês.

Dados oficiais situam o número de pessoas mortas em ataques no mês de julho em 325, o maior registro mensal de mortes desde agosto de 2010.

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