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OMS, Unicef e Cruz Vermelha intensificam combate ao ebola

Organizações vão intensificar esforços na luta contra epidemia de febre hemorrágica provocada em parte pelo vírus ebola na África Ocidental

Médico se prepara para atender a pacientes com febre ebola, na Guiné: organizações anunciaram cursos de formação e uma campanha sobre informações (AFP)

Médico se prepara para atender a pacientes com febre ebola, na Guiné: organizações anunciaram cursos de formação e uma campanha sobre informações (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 12h57.

Dacar - A Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha e o Unicef decidiram intensificar os esforços na luta contra a epidemia de febre ebola na África Ocidental, sobretudo na Guiné, o país mais afetado.

Em comunicados divulgados nesta quinta-feira, as três organizações anunciaram cursos de formação e uma campanha sobre informações essenciais na luta contra a propagação da febre hemorrágica provocada em parte pelo vírus ebola, que provocou 101 mortes na Guiné e 10 na Libéria em 2014.

Vários casos suspeitos foram detectados em Serra Leoa e no Mali, mas os testes foram negativos para o vírus do ebola, que é muito contagioso e tem uma taxa de mortalidade de até 90%. Não existem vacinas ou medicamentos para combater a doença.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) "intensifica os esforços para conceber estratégias de comunicação adaptadas à cultura local, com o objetivo de divulgar o vírus do ebola" em sete países da África Ocidental, afirma um comunicado da organização.

A operação acontece em parceria com Cruz Vermelha, a OMS e os ministérios da Saúde dos países afetados, com um "arsenal de comunicação (mensagens de texto nos telefones celulares, programas de rádio ou televisão e campanhas porta a porta)", explica o Unicef.

A OMS informou que inicia nesta quinta-feira o primeiro curso de formação para 70 pessoas em Conacri, capital da Guiné, que viajarão às comunidades afetadas pelo vírus.

Também criará um centro para coordenar as atividades relacionadas com a detecção, busca, transporte, hospitalização e sepultamento dos casos suspeitos.

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