OMS considera frágeis sistemas de saúde de 30 países
O orgão considera crucial que os países tenham sistemas de saúde capazes de suportar choques como o surto de Ebola, um desastre natural ou uma crise financeira
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2015 às 17h25.
Genebra - Trinta países têm sistemas de saúde frágeis, como os que não conseguiram impedir que um surto de Ebola provocasse milhares de mortos em Guiné, Libéria e Serra Leoa, avaliou nesta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde ( OMS ).
A agência sanitária da ONU reforçou a urgência de se levar em conta o ocorrido no oeste da África, onde morreram 11.100 pessoas que contraíram o vírus Ebola e melhorar os sistemas de saúde para evitar desastres deste tipo.
É preciso ter sistemas de saúde capazes de "suportar choques como o surto de Ebola, um desastre natural ou uma crise financeira", avaliou Ruediger Krech, alto funcionário da OMS, em declarações à imprensa.
Os sistemas de saúde de Guiné, Serra Leoa e Libéria, debilitados pela pobreza e pelas guerras, não conseguiram enfrentar a epidemia de Ebola.
Krech disse que pelo menos mais 28 países, principalmente na África, mas também em Ásia e América Latina, também tinham sistemas de saúde frágeis.
República Democrática do Congo, Madagascar, Burundi, Sudão, Afeganistão e Haiti são alguns destes países.
Para Krech, destinar importantes somas de dinheiro não resolveria o problema, pois "há uma alta corrupção em muitos países".
Além disso, "o setor privado de saúde carece de regulação em muitos países", acrescentou.
A gestão da OMS da epidemia de Ebola, que infectou cerca de 26.800 pessoas, suscitou críticas.
A agência sanitária das Nações Unidas foi acusada de reagir muito lentamente aos casos de Ebola que começaram a se multiplicar em Guiné, Libéria e Serra Leoa na primeira metade de 2014.
Um grupo de especialistas independentes com mandato da ONU denunciou neste mês o atraso e as falhas da OMS em sua gestão da "epidemia sem precedentes" de Ebola.
O grupo presidido pela britânica Barbara Stocking, ex-presidente da Oxfam Grã-Bretanha, "continua sem entender porque os alertas precoces lançados entre maio e junho de 2014 não tiveram uma resposta séria e adequada", segundo o informe divulgado em uma versão preliminar. O texto final será publicado em meados de junho.
Genebra - Trinta países têm sistemas de saúde frágeis, como os que não conseguiram impedir que um surto de Ebola provocasse milhares de mortos em Guiné, Libéria e Serra Leoa, avaliou nesta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde ( OMS ).
A agência sanitária da ONU reforçou a urgência de se levar em conta o ocorrido no oeste da África, onde morreram 11.100 pessoas que contraíram o vírus Ebola e melhorar os sistemas de saúde para evitar desastres deste tipo.
É preciso ter sistemas de saúde capazes de "suportar choques como o surto de Ebola, um desastre natural ou uma crise financeira", avaliou Ruediger Krech, alto funcionário da OMS, em declarações à imprensa.
Os sistemas de saúde de Guiné, Serra Leoa e Libéria, debilitados pela pobreza e pelas guerras, não conseguiram enfrentar a epidemia de Ebola.
Krech disse que pelo menos mais 28 países, principalmente na África, mas também em Ásia e América Latina, também tinham sistemas de saúde frágeis.
República Democrática do Congo, Madagascar, Burundi, Sudão, Afeganistão e Haiti são alguns destes países.
Para Krech, destinar importantes somas de dinheiro não resolveria o problema, pois "há uma alta corrupção em muitos países".
Além disso, "o setor privado de saúde carece de regulação em muitos países", acrescentou.
A gestão da OMS da epidemia de Ebola, que infectou cerca de 26.800 pessoas, suscitou críticas.
A agência sanitária das Nações Unidas foi acusada de reagir muito lentamente aos casos de Ebola que começaram a se multiplicar em Guiné, Libéria e Serra Leoa na primeira metade de 2014.
Um grupo de especialistas independentes com mandato da ONU denunciou neste mês o atraso e as falhas da OMS em sua gestão da "epidemia sem precedentes" de Ebola.
O grupo presidido pela britânica Barbara Stocking, ex-presidente da Oxfam Grã-Bretanha, "continua sem entender porque os alertas precoces lançados entre maio e junho de 2014 não tiveram uma resposta séria e adequada", segundo o informe divulgado em uma versão preliminar. O texto final será publicado em meados de junho.