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OMS classifica desastre nas Filipinas com categoria 3

Organização Mundial da Saúde classificou com categoria três, o nível mais elevado, o desastre provocado pelo tufão "Haiyan" na região central das Filipinas


	Casas destruídas na região central das Filipinas: OMS equiparou devastação ao tsunami no Oceano Índico em 2004 e ao terremoto no Haiti em 2010
 (Tara Yap/AFP)

Casas destruídas na região central das Filipinas: OMS equiparou devastação ao tsunami no Oceano Índico em 2004 e ao terremoto no Haiti em 2010 (Tara Yap/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 09h41.

Manila - A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou com categoria três, o nível mais elevado, o desastre provocado pelo tufão "Haiyan" na região central das Filipinas, onde centenas de milhares de pessoas têm dificuldades de acesso a alimentos e água.

Hospitais de campanha, médicos, remédios e equipamentos de saúde foram enviados às Filipinas, informou a instituição em comunicado emitido ontem à noite. A OMS equiparou a devastação causada pelo "Haiyan" ao tsunami no Oceano Índico em 2004 e ao terremoto que assolou o Haiti em 2010.

"(A OMS) está coordenando todos os aspectos relacionados com a saúde nesta emergência para garantir que as provisões sejam enviadas com rapidez para os lugares mais atingidos pelo tufão, como Tacloban, Cebu e a costa leste de Leyte", disse a OMS, na nota.

A organização disse que hospitais de campanha e equipamentos médicos de Bélgica, Israel, Noruega e Japão já se encontram na região de Visayas, no centro do arquipélago, e que mais equipes de Austrália e Alemanha se dirigem ao local.

"Além de oferecer atendimento aos feridos e traumatizados, a assistência vai ocorrer em circunstâncias muito difíceis", acrescentou a OMS.

A ONU pediu ontem que a comunidade internacional enviasse ajuda no valor de US$ 301 milhões às Filipinas para desenvolver os trabalhos de emergência no país durante seis meses.

O número de mortos confirmados pelo tufão foi elevado hoje para 1.833, indicou em seu último relatório o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas que também informou que há 2.623 feridos e 84 desaparecidos.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, descartou ontem à noite que o número de mortes alcance os 10 mil, como estimaram as Nações Unidas, e indicou que o número deve ficar entre 2 mil e 2,5 mil, durante uma entrevista à emissora americana "CNN".

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