OMC rebaixará previsão sobre comércio mundial
Pascal Lamy advertiu que se a situação continuar a se agravar, terá que elevar o alerta por risco de protecionismo
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 10h22.
Paris - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, anunciou nesta sexta-feira que vai rebaixar a previsão de crescimento do comércio mundial por causa da crise econômica, e advertiu que se a situação continuar a se agravar, terá que elevar o alerta por risco de protecionismo.
Lamy, que discursou no Clube da Imprensa Euro-Americano de Paris, não quis calcular a redução da previsão inicial do aumento de 6,5% neste ano, embora tenha afirmado à imprensa que a diminuição não será limitada à metade.
A razão do rebaixamento, segundo ele, se deve ao fato de "a economia mundial não estar bem, em particular no mundo ocidental, que está provavelmente ameaçado de uma recaída da crise da qual estava saindo".
O diretor-geral acrescentou que o agravamento da situação "será perigoso" para o sistema multilateral do comércio mundial, já que a negociação da Rodada de Doha "sofre um impasse" desde o começo do ano por causa da disputa sobre as tarifas industriais entre os Estados Unidos e os grandes países emergentes.
Segundo Lamy, a melhor maneira de superar o bloqueio seria considerar os temas sobre os quais existe acordo ou assumir que não é necessário que os 150 membros da OMC estejam de acordo para iniciar certos compromissos e disciplinas.
Para Lamy, "não há nada mais falso" que a tese de que a China entrou na OMC há dez anos com condições favoráveis, das quais estaria tirando proveito para se impor no comércio mundial.
"A China entrou em condições muito mais severas do que outros países em desenvolvimento", afirmou.
O diretor-geral da OMC também disse que "é uma ideia absurda" pensar que a Europa se abriu de forma ingênua ao resto do mundo, que por sua vez estaria fechado ao Velho Continente, e contou que o nível de proteção comercial europeu está "na média" dos países ocidentais.
Lamy antecipou ainda que na reunião ministerial da OMC de dezembro deste ano será aprovada a entrada da Rússia na organização.
Paris - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, anunciou nesta sexta-feira que vai rebaixar a previsão de crescimento do comércio mundial por causa da crise econômica, e advertiu que se a situação continuar a se agravar, terá que elevar o alerta por risco de protecionismo.
Lamy, que discursou no Clube da Imprensa Euro-Americano de Paris, não quis calcular a redução da previsão inicial do aumento de 6,5% neste ano, embora tenha afirmado à imprensa que a diminuição não será limitada à metade.
A razão do rebaixamento, segundo ele, se deve ao fato de "a economia mundial não estar bem, em particular no mundo ocidental, que está provavelmente ameaçado de uma recaída da crise da qual estava saindo".
O diretor-geral acrescentou que o agravamento da situação "será perigoso" para o sistema multilateral do comércio mundial, já que a negociação da Rodada de Doha "sofre um impasse" desde o começo do ano por causa da disputa sobre as tarifas industriais entre os Estados Unidos e os grandes países emergentes.
Segundo Lamy, a melhor maneira de superar o bloqueio seria considerar os temas sobre os quais existe acordo ou assumir que não é necessário que os 150 membros da OMC estejam de acordo para iniciar certos compromissos e disciplinas.
Para Lamy, "não há nada mais falso" que a tese de que a China entrou na OMC há dez anos com condições favoráveis, das quais estaria tirando proveito para se impor no comércio mundial.
"A China entrou em condições muito mais severas do que outros países em desenvolvimento", afirmou.
O diretor-geral da OMC também disse que "é uma ideia absurda" pensar que a Europa se abriu de forma ingênua ao resto do mundo, que por sua vez estaria fechado ao Velho Continente, e contou que o nível de proteção comercial europeu está "na média" dos países ocidentais.
Lamy antecipou ainda que na reunião ministerial da OMC de dezembro deste ano será aprovada a entrada da Rússia na organização.