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OEA avalia situação política no Paraguai

Em 21 de abril do ano que vem, os paraguaios vão às urnas para escolher o novo presidente da República, o vice-presidente, governadores e parlamentares

O presidente paraguaio Federico Franco: os observadores analisam se a ordem democrática é respeitada e se as eleições presidenciais de abril de 2013 estão ameaçadas (Marcello Casal Jr./Agência Brasil/ Wikimedia Commons)

O presidente paraguaio Federico Franco: os observadores analisam se a ordem democrática é respeitada e se as eleições presidenciais de abril de 2013 estão ameaçadas (Marcello Casal Jr./Agência Brasil/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 13h22.

Brasília – O presidente do Paraguai, Federico Franco, reúne-se hoje (28) com representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA). O grupo permanecerá em Assunção, capital paraguaia, até o dia 30, para examinar a situação política do país, depois da destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho. Os observadores analisam se a ordem democrática é respeitada e se as eleições presidenciais de abril de 2013 estão ameaçadas.

A missão da OEA é formada pelo chefe de gabinete da OEA, Hugo de Zela, o secretário para os Assuntos Políticos, Kevin Casas-Zamora, os conselheiros especiais João Biehi del Rio e Paz Diego Bustamante, além da representante do Paraguai na organização, Ana Perez Katz, e o especialista do Departamento de Assuntos Políticos da Presidência da República paraguaia, Juan Carlos Roncal.

Em 21 de abril do ano que vem, os paraguaios vão às urnas para escolher o novo presidente da República, o vice-presidente, governadores e parlamentares. O atual presidente não pode se candidatar à reeleição, segundo a Constituição paraguaia.

Desde o final de junho, o Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) por decisão dos líderes políticos da região. Para os líderes, houve rompimento da ordem democrática na forma como Lugo deixou o poder, pois foi submetido a um processo de impeachment que durou menos de 24 horas.

Porém, as autoridades paraguaias negam o desrespeito da ordem democrática. Segundo o governo do Paraguai, Lugo teve tempo para se defender e tudo seguiu as leis do país.

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