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Ocupação do EI e bombardeios destruíram 80% de Ramadi

O governo da província de Al-Anbar, cuja capital é Ramadi, explicou em comunicado que a maioria dos imóveis estão destruídos e inabitáveis

Ramadi: os jihadistas destruíram com explosivos edifícios oficiais e casas de membros das forças de segurança antes de abandonar a cidade (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 10h14.

Bagdá - Após meses de combates e bombardeiros, 80% da cidade de Ramadi está destruída, também pela herança deixada pelos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) após perderem o controle da cidade, explodindo centenas de edifícios, informou o governo local nesta terça-feira.

O governo da província de Al-Anbar, cuja capital é Ramadi, explicou em comunicado que a maioria dos imóveis estão destruídos e inabitáveis.

Grande parte dos edifícios governamentais também está em ruínas. As imagens da destruição foram mostradas pela televisão estatal "Al-Iraquiya".

A cidade, e especialmente o centro, onde fica o complexo governamental, foi um autêntico campo de batalha especialmente na última semana da ofensiva militar, mas sofreu muito os estragos da guerra desde que foi capturada pelo EI, em maio.

A nota também denunciou que os jihadistas destruíram com explosivos edifícios oficiais e casas de membros das forças de segurança antes de abandonar a cidade.

Um responsável militar, que participou das operações de liberação de Ramadi, explicou à Agência Efe que como o EI considera os policiais apóstatas (infiéis), e que por isso confiscou suas casas e depois as explodiu.

Alguns imóveis também foram destruídos pelos bombardeios da coalizão internacional e da aviação iraquiana, porque teriam sido transformadas em sedes e quartéis dos jihadistas.

Ontem, o primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse que os terroristas tinham colocado artefatos explosivos em casas, mesquitas, hospitais e ruas, com o objetivo de impedir a chegada das forças iraquianas à cidade.

Um grupo antibombas trabalha hoje na desativação destes artefatos, mas esta tarefa levará tempo devido a grande quantidade de explosivos e a dificuldade de encontrá-los entre os escombros.

Apesar de tudo, Ramadi está calma hoje.

O ministro do Interior, Mohammed al Gaban, se reuniu nesta manhã com o governador de Al-Anbar, Suhaib Al-Rawi, e ambos decidiram que a segurança será mantida por brigadas especiais e pela polícia da província.

A perda de Ramadi foi um duro golpe para os jihadistas e permitirá ao governo se concentrar na liberação de Mossul, a segunda cidade do país e o principal reduto do EI no Iraque.

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Bagdá - Após meses de combates e bombardeiros, 80% da cidade de Ramadi está destruída, também pela herança deixada pelos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) após perderem o controle da cidade, explodindo centenas de edifícios, informou o governo local nesta terça-feira.

O governo da província de Al-Anbar, cuja capital é Ramadi, explicou em comunicado que a maioria dos imóveis estão destruídos e inabitáveis.

Grande parte dos edifícios governamentais também está em ruínas. As imagens da destruição foram mostradas pela televisão estatal "Al-Iraquiya".

A cidade, e especialmente o centro, onde fica o complexo governamental, foi um autêntico campo de batalha especialmente na última semana da ofensiva militar, mas sofreu muito os estragos da guerra desde que foi capturada pelo EI, em maio.

A nota também denunciou que os jihadistas destruíram com explosivos edifícios oficiais e casas de membros das forças de segurança antes de abandonar a cidade.

Um responsável militar, que participou das operações de liberação de Ramadi, explicou à Agência Efe que como o EI considera os policiais apóstatas (infiéis), e que por isso confiscou suas casas e depois as explodiu.

Alguns imóveis também foram destruídos pelos bombardeios da coalizão internacional e da aviação iraquiana, porque teriam sido transformadas em sedes e quartéis dos jihadistas.

Ontem, o primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse que os terroristas tinham colocado artefatos explosivos em casas, mesquitas, hospitais e ruas, com o objetivo de impedir a chegada das forças iraquianas à cidade.

Um grupo antibombas trabalha hoje na desativação destes artefatos, mas esta tarefa levará tempo devido a grande quantidade de explosivos e a dificuldade de encontrá-los entre os escombros.

Apesar de tudo, Ramadi está calma hoje.

O ministro do Interior, Mohammed al Gaban, se reuniu nesta manhã com o governador de Al-Anbar, Suhaib Al-Rawi, e ambos decidiram que a segurança será mantida por brigadas especiais e pela polícia da província.

A perda de Ramadi foi um duro golpe para os jihadistas e permitirá ao governo se concentrar na liberação de Mossul, a segunda cidade do país e o principal reduto do EI no Iraque.

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