Ocidente passou dos limites no caso da Ucrânia, afirma Putin
O Ocidente passou dos limites no caso da Ucrânia, disse o presidente russo
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2014 às 11h08.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , disse nesta terça-feira que no caso da Ucrânia o Ocidente "passou dos limites".
"Tudo tem seus limites, e no caso da Ucrânia nossos sócios ocidentais os ultrapassaram, se comportaram de maneira grosseira, irresponsável e pouco profissional, disse Putin em seu discurso diante dos parlamentares russos reunidos no Kremlin.
O presidente acrescentou que no Ocidente se sabia perfeitamente que na Ucrânia e na Crimeia vivem milhões de russos.
"Até que ponto é preciso se perder o faro político e o sentido para não prever todas as consequências de suas ações", disse Putin em alusão ao apoio do Ocidente aos "nacionalistas, neonazistas, russófobos e antissemitas" ucranianos que derrubaram o governo do presidente Viktor Yanukovich.
O governante afirmou que a Rússia se viu em uma situação que não poderia retroceder: "se um teto é comprimido com uma mola, uma hora ela voltará a se estender com força, isso é algo que é preciso se lembrar sempre".
Putin denunciou que o Ocidente não renunciou a sua política de isolamento da Rússia que vem realizando nos últimos séculos.
"Permanentemente tentam nos levar para as cordas pelo fato de que temos uma posição independente, a defendemos, chamamos as coisas por seu nome e não somos hipócritas", afirmou.
Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , disse nesta terça-feira que no caso da Ucrânia o Ocidente "passou dos limites".
"Tudo tem seus limites, e no caso da Ucrânia nossos sócios ocidentais os ultrapassaram, se comportaram de maneira grosseira, irresponsável e pouco profissional, disse Putin em seu discurso diante dos parlamentares russos reunidos no Kremlin.
O presidente acrescentou que no Ocidente se sabia perfeitamente que na Ucrânia e na Crimeia vivem milhões de russos.
"Até que ponto é preciso se perder o faro político e o sentido para não prever todas as consequências de suas ações", disse Putin em alusão ao apoio do Ocidente aos "nacionalistas, neonazistas, russófobos e antissemitas" ucranianos que derrubaram o governo do presidente Viktor Yanukovich.
O governante afirmou que a Rússia se viu em uma situação que não poderia retroceder: "se um teto é comprimido com uma mola, uma hora ela voltará a se estender com força, isso é algo que é preciso se lembrar sempre".
Putin denunciou que o Ocidente não renunciou a sua política de isolamento da Rússia que vem realizando nos últimos séculos.
"Permanentemente tentam nos levar para as cordas pelo fato de que temos uma posição independente, a defendemos, chamamos as coisas por seu nome e não somos hipócritas", afirmou.