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Observadores denunciam irregularidades em eleições russas

Segundo a OSCE, há graves indícios de introdução em massa de cédulas nas urnas durante a apuração dos votos

O RU, partido liderado pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin, obteve mais de 49% dos votos nas eleições, que lhe garantem a maioria absoluta no parlamento (Natalia Kolesnikova/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 09h09.

Moscou - A missão de observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) denunciaram nesta segunda-feira diversas irregularidades durante a apuração das eleições parlamentares do domingo na Rússia .

'A qualidade do processo eleitoral se deteriorou consideravelmente durante a apuração, que se caracterizou por frequentes violações de procedimento e casos de aparente manipulação, incluídos indícios graves de introdução em massa de cédulas nas urnas', assinala relatório dos observadores.

O documento, com conclusões preliminares, foi apresentado em entrevista coletiva por Petros Efthymiou, chefe da missão de observadores, para quem 'as eleições se destacaram pela ingerência das autoridades'.

De acordo com o relatório, não foram criadas 'condições para eleições limpas' por causa da 'falta de independência' da Comissão Eleitoral Central, da 'parcialidade da maior parte da imprensa' e da 'interferência das autoridades em diversos níveis'.

'As atas com os resultados não foram apresentadas publicamente em mais de um terço dos colégios observados pela missão', acrescenta o documento. Além disso, os observadores indicaram que foram registrados casos de obstrução de seu trabalho, em particular durante a apuração e a confecção das atas.

'Os preparativos das eleições para o parlamento foram tecnicamente bem administrados ao longo de um grande território, mas estiveram marcadas pela convergência do Estado e do partido governante', ressalta.

Os sete partidos que participaram das eleições parlamentares russas, incluindo o governista Rússia Unida (RU), denunciaram irregularidades durante a votação.

O RU, partido liderado pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin, obteve mais de 49% dos votos nas eleições, que lhe garantem a maioria absoluta no parlamento.

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Moscou - A missão de observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) denunciaram nesta segunda-feira diversas irregularidades durante a apuração das eleições parlamentares do domingo na Rússia .

'A qualidade do processo eleitoral se deteriorou consideravelmente durante a apuração, que se caracterizou por frequentes violações de procedimento e casos de aparente manipulação, incluídos indícios graves de introdução em massa de cédulas nas urnas', assinala relatório dos observadores.

O documento, com conclusões preliminares, foi apresentado em entrevista coletiva por Petros Efthymiou, chefe da missão de observadores, para quem 'as eleições se destacaram pela ingerência das autoridades'.

De acordo com o relatório, não foram criadas 'condições para eleições limpas' por causa da 'falta de independência' da Comissão Eleitoral Central, da 'parcialidade da maior parte da imprensa' e da 'interferência das autoridades em diversos níveis'.

'As atas com os resultados não foram apresentadas publicamente em mais de um terço dos colégios observados pela missão', acrescenta o documento. Além disso, os observadores indicaram que foram registrados casos de obstrução de seu trabalho, em particular durante a apuração e a confecção das atas.

'Os preparativos das eleições para o parlamento foram tecnicamente bem administrados ao longo de um grande território, mas estiveram marcadas pela convergência do Estado e do partido governante', ressalta.

Os sete partidos que participaram das eleições parlamentares russas, incluindo o governista Rússia Unida (RU), denunciaram irregularidades durante a votação.

O RU, partido liderado pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin, obteve mais de 49% dos votos nas eleições, que lhe garantem a maioria absoluta no parlamento.

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