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Obama se reúne a portas fechadas com Dalai Lama

O presidente dos Estados Unidos se reúne a portas fechadas na Casa Branca com o líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama


	Barack Obama (E) e o Dalai Lama: Casa Branca prevê divulgar mais tarde uma foto e um comunicado com os detalhes do encontro
 (Toru Yamanaka/Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama (E) e o Dalai Lama: Casa Branca prevê divulgar mais tarde uma foto e um comunicado com os detalhes do encontro (Toru Yamanaka/Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 14h00.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reúne a esta hora a portas fechadas na Casa Branca com o líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama, apesar do mal-estar com a China, que exigiu que o encontro fosse cancelado para não prejudicar as relações bilaterais entre Washington e Pequim.

O presidente "está atualmente reunido" com o Dalai Lama, segundo confirmou em seu conta no Twitter o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Obama recebeu o Dalai Lama no Salão de Mapas da Casa Branca e não no Salão Oval, reservado normalmente para as reuniões com outros chefes de Estado.

A Casa Branca prevê divulgar mais tarde uma foto e um comunicado com os detalhes do encontro entre Obama e o líder tibetano.

A reunião acontece durante a visita do Dalai Lama aos EUA, país ao qual viaja com frequência e onde nesta ocasião passará três semanas em estados como Califórnia e Minnesota.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden, esclareceu nesta quinta-feira em comunicado que Obama se reúne com o Dalai Lama em sua condição de "líder religioso e cultural respeitado em nível internacional".

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores chinês anunciou que apresentou um protesto formal por causa da reunião, que considera prejudicial para os interesses de Washington.

"Qualquer país que prejudique os interesses da China verá no final prejudicados seus próprios interesses", advertiu em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, que horas antes tinha pedido a Washington que cancelasse o encontro.

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