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Obama se pronunciará sobre paralisação do governo dos EUA

Barack Obama fará declaração a partir das 12h25 locais (13h25 de Brasília) na Casa Branca sobre a paralisação da atividade de parte da Administração federal

O presidente americano, Barack Obama: EUA amanheceram nesta terça com a paralisação de parte da atividade pública federal por falta de fundos (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 12h59.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , fará uma declaração a partir das 12h25 locais (13h25 de Brasília) na Casa Branca sobre a paralisação da atividade de parte da Administração federal por falta de fundos, medida que foi iniciada nesta terça-feira.

Segundo o anúncio da residência presidencial, Obama se pronunciará no Jardim da Casa Branca.

Os EUA amanheceram nesta terça-feira com a paralisação de parte da atividade pública federal pela primeira vez em 17 anos, uma situação que obrigará 800 mil funcionários a ficar em casa e que não deverá ser resolvida tão cedo em função da polarização política no Congresso.

Hoje começa o novo ano fiscal e o Congresso foi incapaz de aprovar os fundos necessários para que a administração siga funcionando, fundamentalmente pelo empenho da ala mais conservadora dos republicanos em vincular o financiamento à derrubada da reforma da saúde, uma das maiores conquistas do presidente Barack Obama.

Além dos 800 mil funcionários que ficarão em casa, um milhão de empregados públicos trabalharão sem receber enquanto durar o fechamento da administração.

O governo federal é o principal empregador do país, com mais de dois milhões de civis assalariados e 1,4 milhão de militares na ativa.

Os militares, no entanto, continuarão recebendo apesar do fechamento graças a uma medida aprovada ontem à noite por ambas as câmaras do Congresso e assinada por Obama.


Em Washington, os museus da rede Smithsonian e o zoológico nacional amanheceram fechados e pediram desculpas aos cidadãos pelos "transtornos".

A capital e sua área metropolitana, onde se concentra a maioria das atividades do governo, poderiam perder até US$ 200 milhões por dia durante a paralisação.

A divulgação de dados econômicos será interrompida e os parques nacionais fecharão suas portas, mas os serviços básicos, como correios, controle do tráfego aéreo, pagamento de pensões e atividades policiais e de segurança continuarão funcionando.

O último fechamento parcial do governo aconteceu em janeiro de 1996 e durou 21 dias. De acordo com uma pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada hoje, 72% dos eleitores americanos rejeitam o fechamento do governo como tentativa de bloquear a reforma da saúde promulgada em 2010.

Além disso, 74% dos eleitores desaprovam o trabalho dos republicanos no Congresso, pior avaliação registrada desde que a enquete começou a ser elaborada.

Os americanos "rejeitam decididamente" o argumento dos republicanos de que a reforma da saúde de Obama "é tão ruim que vale a pena fechar o governo para impedi-la", explicou Peter Brown, diretor-adjunto do instituto de pesquisas de Qunnipiac.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , fará uma declaração a partir das 12h25 locais (13h25 de Brasília) na Casa Branca sobre a paralisação da atividade de parte da Administração federal por falta de fundos, medida que foi iniciada nesta terça-feira.

Segundo o anúncio da residência presidencial, Obama se pronunciará no Jardim da Casa Branca.

Os EUA amanheceram nesta terça-feira com a paralisação de parte da atividade pública federal pela primeira vez em 17 anos, uma situação que obrigará 800 mil funcionários a ficar em casa e que não deverá ser resolvida tão cedo em função da polarização política no Congresso.

Hoje começa o novo ano fiscal e o Congresso foi incapaz de aprovar os fundos necessários para que a administração siga funcionando, fundamentalmente pelo empenho da ala mais conservadora dos republicanos em vincular o financiamento à derrubada da reforma da saúde, uma das maiores conquistas do presidente Barack Obama.

Além dos 800 mil funcionários que ficarão em casa, um milhão de empregados públicos trabalharão sem receber enquanto durar o fechamento da administração.

O governo federal é o principal empregador do país, com mais de dois milhões de civis assalariados e 1,4 milhão de militares na ativa.

Os militares, no entanto, continuarão recebendo apesar do fechamento graças a uma medida aprovada ontem à noite por ambas as câmaras do Congresso e assinada por Obama.


Em Washington, os museus da rede Smithsonian e o zoológico nacional amanheceram fechados e pediram desculpas aos cidadãos pelos "transtornos".

A capital e sua área metropolitana, onde se concentra a maioria das atividades do governo, poderiam perder até US$ 200 milhões por dia durante a paralisação.

A divulgação de dados econômicos será interrompida e os parques nacionais fecharão suas portas, mas os serviços básicos, como correios, controle do tráfego aéreo, pagamento de pensões e atividades policiais e de segurança continuarão funcionando.

O último fechamento parcial do governo aconteceu em janeiro de 1996 e durou 21 dias. De acordo com uma pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada hoje, 72% dos eleitores americanos rejeitam o fechamento do governo como tentativa de bloquear a reforma da saúde promulgada em 2010.

Além disso, 74% dos eleitores desaprovam o trabalho dos republicanos no Congresso, pior avaliação registrada desde que a enquete começou a ser elaborada.

Os americanos "rejeitam decididamente" o argumento dos republicanos de que a reforma da saúde de Obama "é tão ruim que vale a pena fechar o governo para impedi-la", explicou Peter Brown, diretor-adjunto do instituto de pesquisas de Qunnipiac.

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