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Obama sanciona US$ 600 mi para fronteira com o México

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou hoje uma lei que disponibiliza uma verba de US$ 600 milhões para aumentar a vigilância na fronteira com o México, com mais agentes e aviões não tripulados, uma medida que também pretende "reforçar" os laços com o país. A lei, assinada por Obama no Salão […]

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2010 às 16h45.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou hoje uma lei que disponibiliza uma verba de US$ 600 milhões para aumentar a vigilância na fronteira com o México, com mais agentes e aviões não tripulados, uma medida que também pretende "reforçar" os laços com o país.

A lei, assinada por Obama no Salão Oval da Casa Branca junto à secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, foi aprovada na quinta-feira no Senado em uma pausa em seu recesso de agosto, e financiará a contratação de mil agentes adicionais para a patrulha fronteiriça.

Além disso, empregará 250 novos funcionários para o Escritório de Imigração e Alfândegas e outros 250 para o serviço de Alfândegas e Proteção de Fronteiras, e destinará fundos a melhorar as equipes de comunicação.

"Esta nova lei reforçará nossa aliança com o México para combater os grupos e organizações criminosas que operam nos dois lados de nossa fronteira compartilhada", disse Obama, depois da aprovação da lei no Senado, na quinta-feira, mas que não fez declarações hoje.

Já a secretária de Segurança Nacional disse hoje, em entrevista coletiva na Casa Branca, que a lei é "a culminação dos esforços que a Administração centrou na fronteira" desde março de 2009, e destacou o apoio bipartidário à medida no Congresso.

"A fronteira não é e não deve ser um assunto político. É um problema de segurança nacional", disse Janet, que assegurou que o número de cruzamentos ilegais da fronteira "diminuiu drasticamente nos últimos anos".

A secretária se mostrou confiante em que o consenso que os dois partidos mostraram com a lei seja um primeiro passo para reabrir o debate sobre uma reforma migratória.

"Precisamos conseguir uma fronteira cada vez mais segura, mas, como nação, também necessitamos uma reforma migratória", afirmou.

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