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Obama reitera que Trump carece de caráter e preparação

Nos últimos meses, o presidente disse em várias ocasiões que considera que Trump não é apto ou está preparado para ser presidente dos Estados Unidos


	Trump: "Diria que outro tipo (Trump) não tem a preparação, o caráter ou os valores fundamentais de inclusão", disse Obama
 (Lucas Jackson / Reuters)

Trump: "Diria que outro tipo (Trump) não tem a preparação, o caráter ou os valores fundamentais de inclusão", disse Obama (Lucas Jackson / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 15h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou nesta terça-feira que o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não possui o caráter e a preparação necessários para ocupar o Salão Oval, em sua primeira reação ao debate realizado ontem entre o empresário e Hillary Clinton.

Obama disse que vendo o debate se deu conta de que há duas visões "claramente opostas sobre para onde devemos levar o país", comentou durante entrevista ao programa de rádio de Ryan Seacrest.

O presidente admitiu sua "preferência óbvia" por Hillary, que considerou muito "bem preparada" e com o "caráter necessário" para exercer o cargo. Além disso, afirmou que ela é "muito respeitada" no mundo todo.

"Diria que outro tipo (Trump) não tem a preparação, o caráter ou os valores fundamentais de inclusão, de fazer com que todos tenham uma oportunidade", comentou Obama na entrevista.

Nos últimos meses, o presidente disse em várias ocasiões que considera que Trump não é apto ou está preparado para ser presidente dos Estados Unidos.

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, confirmou que o presidente assistiu ao debate de ontem, o primeiro entre Hillary e Trump.

Earnest destacou o "poder de argumentação" de Hillary, especialmente no começo do debate, quando expôs sua estratégia econômica, a mesma que Obama implantou em seu mandato.

Segundo o porta-voz, Obama concedeu hoje a entrevista ao programa de Seacrest para enfatizar, coincidindo com o Dia Nacional de Eleitores, que os cidadãos não podem ser "complacentes" em relação às eleições de novembro por causa "do que está em jogo".

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