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Obama receberá Benjamin Netanyahu na Casa Branca em março

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Tom Donilon, fez o convite a Netanyahu pessoalmente durante uma visita oficial a Israel

A visita 'faz parte do contínuo e intenso diálogo entre EUA e Israel e reflete nosso inquebrantável compromisso com os israelenses', indicou a Casa Branca (Mandel Ngan/AFP)

A visita 'faz parte do contínuo e intenso diálogo entre EUA e Israel e reflete nosso inquebrantável compromisso com os israelenses', indicou a Casa Branca (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 17h14.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, se reunirá com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no próximo dia 5 de março, anunciou nesta segunda-feira a Casa Branca.

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Tom Donilon, fez o convite a Netanyahu pessoalmente durante uma visita oficial a Israel de três dias que terminou hoje e durante a qual abordou 'uma ampla gama de assuntos de segurança' de interesse mútuo.

A visita 'faz parte do contínuo e intenso diálogo entre EUA e Israel e reflete nosso inquebrantável compromisso com os israelenses', indicou a Casa Branca em comunicado.

O funcionário americano se reuniu também com o ministro da Defesa, Ehud Barak; o chefe do Estado-Maior israelense, Benny Gantz, e o assessor de Segurança Nacional, o general Yaakow Amidror.

A viagem de Donilon aconteceu no momento em que se especula um possível ataque militar israelense às instalações nucleares do Irã.

Netanyahu reiterou em múltiplas ocasiões que o programa nuclear iraniano representa 'uma ameaça existencial' para o Estado judeu, à qual enfrentarão com os meios que considerarem necessários.

Os EUA e seus aliados na Europa promovem o aumento das sanções contra o Irã para que este país suspenda seu programa de desenvolvimento de energia nuclear que, segundo Washington, se encaminha à fabricação de armas atômicas.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, advertiu que atacar as instalações nucleares do Irã poderia ter efeitos 'inesperados' e um 'sério impacto' na região, e por isso considera que um ataque deve ser o 'último recurso'. 

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