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Pelo Twitter, Obama diz que se arrepende de como explicou a crise aos americanos

Em entrevista a internautas, Obama disse que, quando a crise começou, ele não tinha ideia de sua magnitude, e não deu explicações precisas aos americanos

O presidente Obama respondeu dúvidas dos internautas sobre economia e empregos (Chip Somodevilla/Getty Images)

O presidente Obama respondeu dúvidas dos internautas sobre economia e empregos (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 16h13.

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que um de seus arrependimentos no modo de conduzir o país durante a crise econômica tem a ver com a maneira como ele explicou a recessão aos americanos.

“Queria ter explicado melhor que levaria mais tempo para sairmos da crise. Eu mesmo não tinha uma ideia precisa da magnitude do problema, e as pessoas não tinham ideia do quanto ia durar”, disse. Esta foi a resposta do presidente a um internauta que o questionava sobre o que os Estados Unidos fizeram de certo e errado na crise.

Obama participou, nesta quarta-feira (6), de uma entrevista inédita. Ele respondeu, ao vivo, perguntas de internautas norte-americanos feitas pelo Twitter. As perguntas foram enviadas pelo endereço askobama.twitter.com, que também transmitiu as respostas do presidente, e pela hashtag #AskObama. 

Outro arrependimento que o presidente manifestou foi a maneira "teimosa" como seu governo lidou com a crise no mercado imobiliário. "Nós imaginávamos que a queda no setor seria mais rápida, mas ela ainda não terminou, e continua sugando recursos da economia."

Mas Obama falou também sobre os acertos do país durante o período de recessão. Segundo ele, o país agiu rapidamente em áreas importantes para que a situação não fosse ainda pior.

"Cortamos impostos da classe média, para que eles tivessem mais recursos disponíveis para movimentar a economia. fomos rápidos ao investir em infraestrutura, colocando as pessoas para trabalhar. Também acertamos na decisão de ajudar a indústria automobilística", disse o presidente.

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