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Obama quer reduzir ajuda de combate ao narcotráfico

A verba de ajuda militar à América Latina passará de US$ 67 milhões em 2012 para US$ 62,3 milhões em 2013

Os cortes de ajuda militar afetam especialmente a Colômbia, cuja ajuda recebida, segundo a proposta, passará dos US$ 37 milhões deste ano para US$ 30 milhões em 2013 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 19h10.

Washington - A proposta de orçamento para 2013 do Departamento de Estado americano, apresentada nesta segunda-feira ao Congresso pelo presidente Barack Obama , reduz a quantia destinada à América Latina para assistência militar e de combate ao narcotráfico.

A verba de ajuda militar à América Latina passará de US$ 67 milhões em 2012 para US$ 62,3 milhões em 2013, segundo a mudança publicada nesta segunda-feira pelo Departamento de Estado.

Os cortes de ajuda militar afetam especialmente a Colômbia, cuja ajuda recebida, segundo a proposta, passará dos US$ 37 milhões deste ano para US$ 30 milhões em 2013.

No caso do México, o número se mantém em US$ 7 milhões. Por outro lado, há aumentos previstos na ajuda militar a Honduras, El Salvador e Panamá - de US$ 3 milhões, US$ 1,8 milhão e US$ 2,8 milhões, respectivamente.

'O apoio à América Central está aumentando para apoiar os esforços dos países aliados para controlar melhor seus territórios nacionais e águas, o que é necessário para enfrentar o grave desafio à segurança nacional apresentado pelas organizações criminosas', indica a proposta enviada ao Congresso.

No entanto, a soma destinada à luta contra o narcotráfico se reduz de US$ 568 milhões de 2012 para US$ 476,4 milhões em 2013. No total, os Estados Unidos gastarão US$ 2,506 bilhões na luta contra a droga no mundo todo.

O México é o país mais prejudicado pelos cortes destes gastos: os US$ 248,5 milhões para operações contra o narcotráfico alocados em 2012 cairão para US$ 199 milhões, enquanto a Colômbia passará de US$ 160,6 milhões a US$ 142 milhões, e o Peru, de US$ 29 milhões para US$ 23,3 milhões.


Em 2013, o Departamento de Estado prevê dedicar US$ 348,9 milhões à ajuda ao desenvolvimento na região latino-americana, um ligeiro aumento em relação aos US$ 330 milhões propostos em 2012.

A proposta destina US$ 51 milhões à Organização dos Estados Americanos (OEA), um leve aumento frente aos US$ 49,6 milhões de 2012, e dedica US$ 65,6 milhões à Organização Pan-americana da Saúde (OPS).

No total, Obama solicitou US$ 51,6 bilhões de orçamento para o Departamento de Estado e para a Agência de Ajuda ao Desenvolvimento (Usaid) em 2013, um pequeno aumento frente aos US$ 50,8 bilhões propostos em 2012.

A grande novidade é a criação de um Fundo de Incentivos ao Oriente Médio e ao Norte da África, dotado com US$ 770 milhões, que pretende 'responder estrategicamente às mudanças históricas que ocorrem na região'.

'O Fundo incentivará reformas políticas, econômicas e comerciais a longo prazo, pilares fundamentais para a estabilidade, ao apoiar os governos que demonstrarem um compromisso para empreender mudanças significativas e dar poder a seu povo', disse o Departamento de Estado em comunicado.

Além disso, a proposta contém US$ 8,2 bilhões para operações de apoio às missões civis no Afeganistão, Iraque e Paquistão, e triplica a ajuda militar a este último país, que passa dos atuais US$ 98 milhões a US$ 350 milhões.

Os grandes beneficiados pela assistência militar americano não verão mudanças em suas contribuições: Israel receberá US$ 3,1 bilhões e o Egito, US$ 1,3 bilhão.

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Washington - A proposta de orçamento para 2013 do Departamento de Estado americano, apresentada nesta segunda-feira ao Congresso pelo presidente Barack Obama , reduz a quantia destinada à América Latina para assistência militar e de combate ao narcotráfico.

A verba de ajuda militar à América Latina passará de US$ 67 milhões em 2012 para US$ 62,3 milhões em 2013, segundo a mudança publicada nesta segunda-feira pelo Departamento de Estado.

Os cortes de ajuda militar afetam especialmente a Colômbia, cuja ajuda recebida, segundo a proposta, passará dos US$ 37 milhões deste ano para US$ 30 milhões em 2013.

No caso do México, o número se mantém em US$ 7 milhões. Por outro lado, há aumentos previstos na ajuda militar a Honduras, El Salvador e Panamá - de US$ 3 milhões, US$ 1,8 milhão e US$ 2,8 milhões, respectivamente.

'O apoio à América Central está aumentando para apoiar os esforços dos países aliados para controlar melhor seus territórios nacionais e águas, o que é necessário para enfrentar o grave desafio à segurança nacional apresentado pelas organizações criminosas', indica a proposta enviada ao Congresso.

No entanto, a soma destinada à luta contra o narcotráfico se reduz de US$ 568 milhões de 2012 para US$ 476,4 milhões em 2013. No total, os Estados Unidos gastarão US$ 2,506 bilhões na luta contra a droga no mundo todo.

O México é o país mais prejudicado pelos cortes destes gastos: os US$ 248,5 milhões para operações contra o narcotráfico alocados em 2012 cairão para US$ 199 milhões, enquanto a Colômbia passará de US$ 160,6 milhões a US$ 142 milhões, e o Peru, de US$ 29 milhões para US$ 23,3 milhões.


Em 2013, o Departamento de Estado prevê dedicar US$ 348,9 milhões à ajuda ao desenvolvimento na região latino-americana, um ligeiro aumento em relação aos US$ 330 milhões propostos em 2012.

A proposta destina US$ 51 milhões à Organização dos Estados Americanos (OEA), um leve aumento frente aos US$ 49,6 milhões de 2012, e dedica US$ 65,6 milhões à Organização Pan-americana da Saúde (OPS).

No total, Obama solicitou US$ 51,6 bilhões de orçamento para o Departamento de Estado e para a Agência de Ajuda ao Desenvolvimento (Usaid) em 2013, um pequeno aumento frente aos US$ 50,8 bilhões propostos em 2012.

A grande novidade é a criação de um Fundo de Incentivos ao Oriente Médio e ao Norte da África, dotado com US$ 770 milhões, que pretende 'responder estrategicamente às mudanças históricas que ocorrem na região'.

'O Fundo incentivará reformas políticas, econômicas e comerciais a longo prazo, pilares fundamentais para a estabilidade, ao apoiar os governos que demonstrarem um compromisso para empreender mudanças significativas e dar poder a seu povo', disse o Departamento de Estado em comunicado.

Além disso, a proposta contém US$ 8,2 bilhões para operações de apoio às missões civis no Afeganistão, Iraque e Paquistão, e triplica a ajuda militar a este último país, que passa dos atuais US$ 98 milhões a US$ 350 milhões.

Os grandes beneficiados pela assistência militar americano não verão mudanças em suas contribuições: Israel receberá US$ 3,1 bilhões e o Egito, US$ 1,3 bilhão.

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