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Obama pressiona Congresso sobre reforma imigratória

Presidente dos EUA disse que está satisfeito com as medidas tomadas com relação às leis imigratórias e que quer que o processo seja completado em meses

Barack Obama: "Se quisermos continuar atraindo os melhores e mais inteligentes que o mundo tem a oferecer, temos que fazer um trabalho melhor para recebê-los", disse o presidente dos EUA. (REUTERS/Larry Downing)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 23h29.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pediu ao Congresso nesta segunda-feira que reúna a "coragem política" para aprovar rapidamente a reforma imigratória.

Falando em uma cerimônia de naturalização para 28 novos cidadãos norte-americanos na Casa Branca, Obama disse que estava satisfeito com as medidas tomadas com relação às leis imigratórias e que quer que o processo seja completado em meses.

"Espero que um projeto de lei seja apresentado. Espero que o debate comece no próximo mês", ele disse. "Quero transformar esse projeto em lei o mais rápido possível".

Obama destacou as realizações de muitos dos 28 presentes que tinham acabado de se tornar cidadãos norte-americanos e disse que os imigrantes revigoravam a força de trabalho e beneficiavam os negócios.

"Se quisermos continuar atraindo os melhores e mais inteligentes que o mundo tem a oferecer, temos que fazer um trabalho melhor para recebê-los", ele disse.

Reformas facilitando que estrangeiros sem documentos se tornem cidadãos ganharam força no Congresso desde que eleitores hispânicos apoiaram majoritariamente Obama na eleição presidencial de novembro. Pesquisas de opinião recentes mostram forte apoio à criação de uma forma para que estrangeiros sem documentos se tornem cidadãos norte-americanos.

O Congresso está em recesso de duas semanas, mas deve analisar mais de perto a imigração e outras questões domésticas depois de ficar envolvido por semanas com questões orçamentárias.

Um grupo de oito senadores democratas e republicanos trabalha em um plano que poderá criar um processo de 10 ou 15 anos para levar a cidadania para os 11 milhões de imigrantes que estão ilegalmente nos Estados Unidos.

O caminho para a cidadania pode ser chamado de o caminho para um "green card" para amenizar a oposição entre os republicanos, embora assessores do Senado tenham caracterizado isso como uma distinção semântica.

O chamado "green card", que não é mais verde, permite que um estrangeiro viva e trabalhe nos Estados Unidos e, por fim, peça a cidadania.

Parlamentares estão tentando produzir um projeto de lei no próximo mês. Uma votação no Senado poderia ser realizada em junho ou julho. Um obstáculo é a divisão entre organizações trabalhistas e comerciais sobre como gerenciar o fluxo de trabalho não qualificado aos Estados Unidos.

Obama pediu que os parlamentares chegassem a uma conclusão.

"Temos que acabar com o trabalho porque esta questão não é nova", ele disse. "Simplesmente temos, nessa altura, que reunir a coragem política de fazer o que é preciso que seja feito".

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Falando em uma cerimônia de naturalização para 28 novos cidadãos norte-americanos na Casa Branca, Obama disse que estava satisfeito com as medidas tomadas com relação às leis imigratórias e que quer que o processo seja completado em meses.

"Espero que um projeto de lei seja apresentado. Espero que o debate comece no próximo mês", ele disse. "Quero transformar esse projeto em lei o mais rápido possível".

Obama destacou as realizações de muitos dos 28 presentes que tinham acabado de se tornar cidadãos norte-americanos e disse que os imigrantes revigoravam a força de trabalho e beneficiavam os negócios.

"Se quisermos continuar atraindo os melhores e mais inteligentes que o mundo tem a oferecer, temos que fazer um trabalho melhor para recebê-los", ele disse.

Reformas facilitando que estrangeiros sem documentos se tornem cidadãos ganharam força no Congresso desde que eleitores hispânicos apoiaram majoritariamente Obama na eleição presidencial de novembro. Pesquisas de opinião recentes mostram forte apoio à criação de uma forma para que estrangeiros sem documentos se tornem cidadãos norte-americanos.

O Congresso está em recesso de duas semanas, mas deve analisar mais de perto a imigração e outras questões domésticas depois de ficar envolvido por semanas com questões orçamentárias.

Um grupo de oito senadores democratas e republicanos trabalha em um plano que poderá criar um processo de 10 ou 15 anos para levar a cidadania para os 11 milhões de imigrantes que estão ilegalmente nos Estados Unidos.

O caminho para a cidadania pode ser chamado de o caminho para um "green card" para amenizar a oposição entre os republicanos, embora assessores do Senado tenham caracterizado isso como uma distinção semântica.

O chamado "green card", que não é mais verde, permite que um estrangeiro viva e trabalhe nos Estados Unidos e, por fim, peça a cidadania.

Parlamentares estão tentando produzir um projeto de lei no próximo mês. Uma votação no Senado poderia ser realizada em junho ou julho. Um obstáculo é a divisão entre organizações trabalhistas e comerciais sobre como gerenciar o fluxo de trabalho não qualificado aos Estados Unidos.

Obama pediu que os parlamentares chegassem a uma conclusão.

"Temos que acabar com o trabalho porque esta questão não é nova", ele disse. "Simplesmente temos, nessa altura, que reunir a coragem política de fazer o que é preciso que seja feito".

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