Mundo

Obama pede que republicanos 'reabram' administração federal

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos republicanos que "reabram" a administração federal, que ficou parcialmente paralisada hoje

Presidente americano, Barack Obama: presidente alertou que quanto mais tempo durar o fechamento da administração federal, "piores" serão seus efeitos (Getty Images)

Presidente americano, Barack Obama: presidente alertou que quanto mais tempo durar o fechamento da administração federal, "piores" serão seus efeitos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 16h14.

Washington -O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exigiu nesta terça-feira que os republicanos 'reabram' o governo federal, cujas algumas atividades estão paralisadas desde hoje por falta de recursos, e alertou que quanto mais durar esse fechamento, 'piores' serão seus efeitos.

Obama denunciou, em um pronunciamento na Casa Branca, que 'uma facção' dos republicanos, sua ala mais conservadora, forçou a suspensão das atividades do governo 'apenas porque não gosta de uma lei', em referência à reforma da saúde promulgada em 2010 e que hoje voltou a defender com veemência.

'Sabemos que a última vez que os republicanos fecharam o governo foi em 1996, e isso danificou a economia. E ao contrário de 1996, nossa economia hoje ainda está se recuperando da pior recessão em gerações', argumentou.

Este fechamento 'não tem a ver com o déficit nem com o orçamento. Tem a ver com torpedear nossos esforços para fornecer de seguro de saúde para os que não o têm', enfatizou Obama.

A paralisação parcial das atividades da Administração federal começou na última meia-noite pela falta de acordo no Congresso para aprovar fundos para financiar o governo no novo ano fiscal, que começa hoje.

A ala mais conservadora dos republicanos, fundamentalmente o Tea Party, procura condicionar esse financiamento a atrasos na aplicação da reforma da saúde, o que é rejeitado pelos democratas e o próprio Obama.

'Sei que é estranho que um partido ponha o fato de manter os cidadãos sem seguro (médico) como a peça central de sua agenda, mas aparentemente é assim', refletiu hoje o presidente, cercado em seu pronunciamento de beneficiados da reforma da saúde.

Hoje precisamente começaram a funcionar os chamados 'mercados de seguros médicos', uma das disposições-chave da reforma da saúde, e Obama disse a respeito que é um 'dia histórico' para milhões de cidadãos.

'Se você tem câncer, é 70% mais provável que viva outros cinco anos se tiver um seguro médico', ressaltou.

Nesses novos mercados, as quase 48 milhões de pessoas nos EUA que não têm um seguro médico poderão obter um a preços acessíveis e, em alguns casos, se beneficiar de subsídios federais.

Segundo a Casa Branca, o site oficial sobre a reforma da saúde (healthcare.gov) recebeu mais de um milhão de visitas nas últimas 24 horas.

Atualizada às 16h14

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricosPartido Republicano (EUA)PersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Boric exige eleições 'transparentes' e 'competitivas' na Venezuela

Dados sobre cachorros de Milei são protegidos por limites de acesso à informação na Argentina

Parentes de reféns do Hamas em Gaza foram presos durante discurso de Netanyahu no Congresso dos EUA

Mais na Exame