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Obama pede perdão a presidente da MSF por ataque a hospital

Presidente dos EUA se desculpou pelo ataque aéreo americano contra um hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão

Barack Obama se comprometeu a estudar as "reformas" necessárias para que estes tipos de tragédias sejam "menos prováveis" no futuro (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 16h10.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , conversou por telefone nesta quarta-feira com a presidente da Médicos sem Fronteiras (MSF), Joanne Liu, para desculpar-se pelo ataque aéreo americano contra um hospital dessa organização em Kunduz, no Afeganistão .

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou das desculpas oferecidas por Obama em sua entrevista coletiva diária e acrescentou que o presidente ligou também para o presidente afegão, Ashraf Ghani, para transmitir suas condolências pelo incidente no hospital , onde morreram 12 funcionários da MSF e dez pacientes.

Segundo Earnest, durante a conversa com a presidente da MSF, Obama garantiu que a investigação sobre o ataque realizada pelo Departamento de Defesa americano será "transparente e objetiva".

Além disso, Obama se comprometeu a estudar as "reformas" necessárias para que estes tipos de "tragédias" sejam "menos prováveis" no futuro, detalhou Earnest.

"Quando os Estados Unidos cometem um erro, assumimos a responsabilidade e nos desculpamos quando é necessário", ressaltou o porta-voz de Obama.

O chefe das forças dos EUA no Afeganistão, o general John Campbell, admitiu ontem em uma audiência no Senado que o ataque ao hospital foi um "erro" e uma "decisão" da cadeia de comando militar americano.

"Um hospital foi atingido por erro. Nunca marcaríamos como alvo de maneira intencional uma instalação médica protegida", explicou Campbell perante os senadores.

Por sua parte, a MSF considerou hoje indispensável que uma comissão independente estabeleça a verdade sobre o ataque contra seu hospital em Kunduz e pediu formalmente a EUA e Afeganistão que aceitem uma investigação internacional.

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O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou das desculpas oferecidas por Obama em sua entrevista coletiva diária e acrescentou que o presidente ligou também para o presidente afegão, Ashraf Ghani, para transmitir suas condolências pelo incidente no hospital , onde morreram 12 funcionários da MSF e dez pacientes.

Segundo Earnest, durante a conversa com a presidente da MSF, Obama garantiu que a investigação sobre o ataque realizada pelo Departamento de Defesa americano será "transparente e objetiva".

Além disso, Obama se comprometeu a estudar as "reformas" necessárias para que estes tipos de "tragédias" sejam "menos prováveis" no futuro, detalhou Earnest.

"Quando os Estados Unidos cometem um erro, assumimos a responsabilidade e nos desculpamos quando é necessário", ressaltou o porta-voz de Obama.

O chefe das forças dos EUA no Afeganistão, o general John Campbell, admitiu ontem em uma audiência no Senado que o ataque ao hospital foi um "erro" e uma "decisão" da cadeia de comando militar americano.

"Um hospital foi atingido por erro. Nunca marcaríamos como alvo de maneira intencional uma instalação médica protegida", explicou Campbell perante os senadores.

Por sua parte, a MSF considerou hoje indispensável que uma comissão independente estabeleça a verdade sobre o ataque contra seu hospital em Kunduz e pediu formalmente a EUA e Afeganistão que aceitem uma investigação internacional.

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