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Obama pede enfoque melhor na situação de Gaza

Washington - A situação na Faixa de Gaza que cria o bloqueio imposto por Israel é "insustentável", afirmou hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quem pediu um "enfoque melhor" do problema. Obama falou assim em declarações à imprensa depois de se reunir no salão oval com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2010 às 14h32.

Washington - A situação na Faixa de Gaza que cria o bloqueio imposto por Israel é "insustentável", afirmou hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quem pediu um "enfoque melhor" do problema.

Obama falou assim em declarações à imprensa depois de se reunir no salão oval com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com o qual abordou a situação em Gaza e as conversas de paz entre israelenses e palestinos.

Em suas declarações após o encontro, com uma hora de duração, o presidente americano anunciou uma ajuda adicional de US$ 400 milhões para os territórios palestinos, algo que Abbas classificou de "sinal positivo".

O presidente americano exortou a israelenses e palestinos a seguir avançando nas conversas indiretas de paz iniciadas no mês passado sob a mediação do enviado especial dos EUA, George Mitchell, de modo que possa passar o mais rápido possível as negociações diretas.

Segundo Obama, se os israelenses e os palestinos levam adiante essas conversas, "progressos tangíveis nos próximos meses" podem ser alcançados. Os Estados Unidos, asseguraram, farão de tudo para conseguir êxito nas negociações.

Boa parte da reunião se dedicou a analisar a situação na região após o ataque israelense no último dia 31 contra a embarcação humanitária até Gaza, em um incidente no qual morreram pelo menos nove cidadãos turcos, um deles de nacionalidade americana.

Desde que ocorreu o ataque, os EUA, ao contrário da maior parte dos países, rejeitou condenar a Israel e insistiu em que é necessário conhecer todos os fatos mediante uma investigação de padrões internacionais.

Obama tinha previsto reunir-se com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na semana passada embora o ataque ao comboio de ajuda humanitária obrigou a adiar a reunião.

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