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Obama nega surpresa com venda de mísseis russos ao Irã

Decisão de Moscou de vender mísseis antiaéreos não surpreendeu o presidente americano

Barack Obama e Vladimir Putin: "A venda deveria ocorrer em 2009, quando me encontrei, então, com o premiê Putin. De fato, ele tinha detido, suspendido ou pausado a venda a pedido nosso", explicou Obama. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 18h29.

O presidente americano, Barack Obama , disse nesta sexta-feira que a decisão de Moscou de liberar a venda de seus mísseis antiaéreos ao Irã não o surpreendeu.

O presidente russo, Vladimir Putin , pôs fim nesta segunda-feira à proibição de vender as baterias antiaéreas russas S-300 ao Irã , justificando sua decisão no acordo alcançado em 2 de abril entre Teerã e as potências ocidentais que lhe permitiria uma eventual suspensão de sanções.

"Não estou surpreso, em vistas da deterioração da relação entre a Rússia e os Estados Unidos , as pressões que sofre sua economia e o fato de que se trata de uma venda substancial", declarou Obama durante uma coletiva de imprensa com o premiê italiano, Matteo Renzi, na Casa Branca.

"A venda deveria ocorrer em 2009, quando me encontrei, então, com o premiê Putin. De fato, ele tinha detido, suspendido ou pausado a venda a pedido nosso", explicou Obama.

"E, francamente, estou surpreso de que isto tenha durado tanto tempo, considerando que nenhuma sanção o proibia vender armas defensivas", acrescentou.

A Rússia não deu detalhes da entrega e disse que precisará de pelo menos seis meses para conseguir a fabricação.

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"Não estou surpreso, em vistas da deterioração da relação entre a Rússia e os Estados Unidos , as pressões que sofre sua economia e o fato de que se trata de uma venda substancial", declarou Obama durante uma coletiva de imprensa com o premiê italiano, Matteo Renzi, na Casa Branca.

"A venda deveria ocorrer em 2009, quando me encontrei, então, com o premiê Putin. De fato, ele tinha detido, suspendido ou pausado a venda a pedido nosso", explicou Obama.

"E, francamente, estou surpreso de que isto tenha durado tanto tempo, considerando que nenhuma sanção o proibia vender armas defensivas", acrescentou.

A Rússia não deu detalhes da entrega e disse que precisará de pelo menos seis meses para conseguir a fabricação.

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