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Obama homenageia heróis e reitera intenção de deixar Oriente

O presidente americano prestou homenagem aos "heróis tombados" americanos no Memorial Day, reiterando decisão de retirar as tropas do Oriente Médio

O presidente americano, Barack Obama, discursa durante a comemoração do Memorial Day (NICHOLAS KAMM/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 22h01.

O presidente americano, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira aos "heróis tombados" americanos na comemoração do Memorial Day, destacando a pesada carga de guerras que se prolongam e reiterando sua decisão de retirar as tropas do Afeganistão e do Iraque.

Ecoando homenagens a Abraham Lincoln, a quem ofereceu "a suprema amostra de sua devoção", Obama homenageou os "heróis cotidianos" que morreram "nas montanhas da Coreia, nas selvas do Vietnã e nos desertos do Oriente Médio ", assim como em outras inumeráveis guerras.

Embora considerando o passado, Obama discursou sobre as orientações políticas que Washington segue há uma geração e que sobrevivem até hoje.

"Para muitos de nós, este Memorial Day tem um significado especial. É o primeiro desde que nossa guerra no Afeganistão chegou ao fim", declarou.

"Hoje é o primeiro Memorial Day em 14 anos em que os Estados Unidos não estão comprometidos com uma guerra terrestre importante", completou.

O mandatário, Prêmio Nobel da Paz, cumpriu sua promessa eleitoral de acabar com as guerras no Afeganistão, na qual morreram 2.200 americanos, e no Iraque, onde permanecem atualmente 10.000 militares não combatentes.

Estes comentários foram formulados em meio às crescentes críticas a respeito de suas decisões sobre o Iraque.

Os republicanos, em particular, o acusam de criar um perigoso vácuo de poder que foi aproveitado pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que agora controla partes do Iraque e da Síria e planeja outras ofensivas contra um ineficaz exército iraquiano.

Obama se nega a enviar tropas de combate ao Iraque e recorre a bombardeios aéreos, drones, diplomacia e obtenção de informação para enfrentar a Al-Qaeda, o EI e outros grupos.

Em suma, Obama procurou nesta segunda-feira se distanciar da estratégia da "geração 11/9", na qual os Estados Unidos se basearam para responder aos ataques em seu território, com vastas ofensivas militares em várias frentes.

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O presidente americano, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira aos "heróis tombados" americanos na comemoração do Memorial Day, destacando a pesada carga de guerras que se prolongam e reiterando sua decisão de retirar as tropas do Afeganistão e do Iraque.

Ecoando homenagens a Abraham Lincoln, a quem ofereceu "a suprema amostra de sua devoção", Obama homenageou os "heróis cotidianos" que morreram "nas montanhas da Coreia, nas selvas do Vietnã e nos desertos do Oriente Médio ", assim como em outras inumeráveis guerras.

Embora considerando o passado, Obama discursou sobre as orientações políticas que Washington segue há uma geração e que sobrevivem até hoje.

"Para muitos de nós, este Memorial Day tem um significado especial. É o primeiro desde que nossa guerra no Afeganistão chegou ao fim", declarou.

"Hoje é o primeiro Memorial Day em 14 anos em que os Estados Unidos não estão comprometidos com uma guerra terrestre importante", completou.

O mandatário, Prêmio Nobel da Paz, cumpriu sua promessa eleitoral de acabar com as guerras no Afeganistão, na qual morreram 2.200 americanos, e no Iraque, onde permanecem atualmente 10.000 militares não combatentes.

Estes comentários foram formulados em meio às crescentes críticas a respeito de suas decisões sobre o Iraque.

Os republicanos, em particular, o acusam de criar um perigoso vácuo de poder que foi aproveitado pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que agora controla partes do Iraque e da Síria e planeja outras ofensivas contra um ineficaz exército iraquiano.

Obama se nega a enviar tropas de combate ao Iraque e recorre a bombardeios aéreos, drones, diplomacia e obtenção de informação para enfrentar a Al-Qaeda, o EI e outros grupos.

Em suma, Obama procurou nesta segunda-feira se distanciar da estratégia da "geração 11/9", na qual os Estados Unidos se basearam para responder aos ataques em seu território, com vastas ofensivas militares em várias frentes.

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