Obama homenageia heróis e reitera intenção de deixar Oriente
O presidente americano prestou homenagem aos "heróis tombados" americanos no Memorial Day, reiterando decisão de retirar as tropas do Oriente Médio
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 22h01.
O presidente americano, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira aos "heróis tombados" americanos na comemoração do Memorial Day, destacando a pesada carga de guerras que se prolongam e reiterando sua decisão de retirar as tropas do Afeganistão e do Iraque.
Ecoando homenagens a Abraham Lincoln, a quem ofereceu "a suprema amostra de sua devoção", Obama homenageou os "heróis cotidianos" que morreram "nas montanhas da Coreia, nas selvas do Vietnã e nos desertos do Oriente Médio ", assim como em outras inumeráveis guerras.
Embora considerando o passado, Obama discursou sobre as orientações políticas que Washington segue há uma geração e que sobrevivem até hoje.
"Para muitos de nós, este Memorial Day tem um significado especial. É o primeiro desde que nossa guerra no Afeganistão chegou ao fim", declarou.
"Hoje é o primeiro Memorial Day em 14 anos em que os Estados Unidos não estão comprometidos com uma guerra terrestre importante", completou.
O mandatário, Prêmio Nobel da Paz, cumpriu sua promessa eleitoral de acabar com as guerras no Afeganistão, na qual morreram 2.200 americanos, e no Iraque, onde permanecem atualmente 10.000 militares não combatentes.
Estes comentários foram formulados em meio às crescentes críticas a respeito de suas decisões sobre o Iraque.
Os republicanos, em particular, o acusam de criar um perigoso vácuo de poder que foi aproveitado pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que agora controla partes do Iraque e da Síria e planeja outras ofensivas contra um ineficaz exército iraquiano.
Obama se nega a enviar tropas de combate ao Iraque e recorre a bombardeios aéreos, drones, diplomacia e obtenção de informação para enfrentar a Al-Qaeda, o EI e outros grupos.
Em suma, Obama procurou nesta segunda-feira se distanciar da estratégia da "geração 11/9", na qual os Estados Unidos se basearam para responder aos ataques em seu território, com vastas ofensivas militares em várias frentes.
O presidente americano, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira aos "heróis tombados" americanos na comemoração do Memorial Day, destacando a pesada carga de guerras que se prolongam e reiterando sua decisão de retirar as tropas do Afeganistão e do Iraque.
Ecoando homenagens a Abraham Lincoln, a quem ofereceu "a suprema amostra de sua devoção", Obama homenageou os "heróis cotidianos" que morreram "nas montanhas da Coreia, nas selvas do Vietnã e nos desertos do Oriente Médio ", assim como em outras inumeráveis guerras.
Embora considerando o passado, Obama discursou sobre as orientações políticas que Washington segue há uma geração e que sobrevivem até hoje.
"Para muitos de nós, este Memorial Day tem um significado especial. É o primeiro desde que nossa guerra no Afeganistão chegou ao fim", declarou.
"Hoje é o primeiro Memorial Day em 14 anos em que os Estados Unidos não estão comprometidos com uma guerra terrestre importante", completou.
O mandatário, Prêmio Nobel da Paz, cumpriu sua promessa eleitoral de acabar com as guerras no Afeganistão, na qual morreram 2.200 americanos, e no Iraque, onde permanecem atualmente 10.000 militares não combatentes.
Estes comentários foram formulados em meio às crescentes críticas a respeito de suas decisões sobre o Iraque.
Os republicanos, em particular, o acusam de criar um perigoso vácuo de poder que foi aproveitado pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que agora controla partes do Iraque e da Síria e planeja outras ofensivas contra um ineficaz exército iraquiano.
Obama se nega a enviar tropas de combate ao Iraque e recorre a bombardeios aéreos, drones, diplomacia e obtenção de informação para enfrentar a Al-Qaeda, o EI e outros grupos.
Em suma, Obama procurou nesta segunda-feira se distanciar da estratégia da "geração 11/9", na qual os Estados Unidos se basearam para responder aos ataques em seu território, com vastas ofensivas militares em várias frentes.