Obama e Raúl Castro discutem laços e vão se encontrar
Os presidentes conversaram por telefone sobre a retomada dos laços diplomáticos e vão se encontrar durante a Cúpula das Américas
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2015 às 17h17.
Cidade do Panamá - Os presidentes dos Estados Unidos , Barack Obama, e de Cuba , Raúl Castro, conversaram por telefone sobre a retomada dos laços diplomáticos e vão se encontrar informalmente durante reunião de cúpula regional neste fim de semana, enquanto buscam superar décadas de hostilidade entre os dois inimigos da Guerra Fria.
A reaproximação histórica deve dominar a Cúpula das Américas, no Panamá, menos de quatro meses depois do anúncio feito por Obama e Raúl Castro de que pretendiam melhorar as relações e impulsionar o comércio e as viagens entre os dois países Os dois líderes conversaram por telefone na quarta-feira, antes de Obama deixar Washington, e discutiram o processo de retomada das relações diplomáticas formais e a abertura de embaixadas, informou a Casa Branca.
Eles têm agendas separadas na maior parte do dia, mas participarão do início do encontro de cúpula junto com outros líderes regionais na sexta-feira à noite.
Obama e Raúl devem se reunir no sábado, disse Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos. "Eles terão uma oportunidade de encontro amanhã, para uma discussão", declarou.
Além de alguns encontros breves e casuais, os líderes de EUA e Cuba não tiveram qualquer reunião importante desde que o irmão mais velho de Raúl, Fidel Castro, derrubou o ditador apoiado pelos Estados Unidos Fulgencio Batista na revolução de 1959 e depois comandou a ilha caribenha em uma estreita aliança com a União Soviética.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, se reuniram em um hotel da Cidade do Panamá na quinta-feira à noite, no primeiro encontro entre os principais diplomatas dos países desde 1958.
Em mais um sinal de reaproximação, Obama parece estar perto de retirar Cuba de uma lista de países que patrocinam o terrorismo. Ter o nome incluído neste lista implica uma série de sanções automáticas dos EUA. Cuba citou sua inclusão na lista como um obstáculo para a restauração completa das relações diplomáticas e a abertura de embaixadas que Obama e Raúl anunciaram em dezembro passado. Washington rompeu relações diplomáticas com Cuba em 1961.
Cidade do Panamá - Os presidentes dos Estados Unidos , Barack Obama, e de Cuba , Raúl Castro, conversaram por telefone sobre a retomada dos laços diplomáticos e vão se encontrar informalmente durante reunião de cúpula regional neste fim de semana, enquanto buscam superar décadas de hostilidade entre os dois inimigos da Guerra Fria.
A reaproximação histórica deve dominar a Cúpula das Américas, no Panamá, menos de quatro meses depois do anúncio feito por Obama e Raúl Castro de que pretendiam melhorar as relações e impulsionar o comércio e as viagens entre os dois países Os dois líderes conversaram por telefone na quarta-feira, antes de Obama deixar Washington, e discutiram o processo de retomada das relações diplomáticas formais e a abertura de embaixadas, informou a Casa Branca.
Eles têm agendas separadas na maior parte do dia, mas participarão do início do encontro de cúpula junto com outros líderes regionais na sexta-feira à noite.
Obama e Raúl devem se reunir no sábado, disse Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos. "Eles terão uma oportunidade de encontro amanhã, para uma discussão", declarou.
Além de alguns encontros breves e casuais, os líderes de EUA e Cuba não tiveram qualquer reunião importante desde que o irmão mais velho de Raúl, Fidel Castro, derrubou o ditador apoiado pelos Estados Unidos Fulgencio Batista na revolução de 1959 e depois comandou a ilha caribenha em uma estreita aliança com a União Soviética.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, se reuniram em um hotel da Cidade do Panamá na quinta-feira à noite, no primeiro encontro entre os principais diplomatas dos países desde 1958.
Em mais um sinal de reaproximação, Obama parece estar perto de retirar Cuba de uma lista de países que patrocinam o terrorismo. Ter o nome incluído neste lista implica uma série de sanções automáticas dos EUA. Cuba citou sua inclusão na lista como um obstáculo para a restauração completa das relações diplomáticas e a abertura de embaixadas que Obama e Raúl anunciaram em dezembro passado. Washington rompeu relações diplomáticas com Cuba em 1961.