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Obama e Modi destacam cooperação entre EUA e Índia

Presidente dos EUA elogiou o indiano pelos esforços enérgicos para solucionar os principais desafios da Índia desde que tomou posse, em maio.

Obama e Modi:  indiano disse que EUA e Índia possuem diversas prioridades econômicas em comum (Larry Downing/Reuters)

Obama e Modi: indiano disse que EUA e Índia possuem diversas prioridades econômicas em comum (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 16h36.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, destacaram o potencial de colaboração econômica mais profunda entre as duas maiores democracias do mundo após uma reunião nesta terça-feira.

Obama elogiou Modi pelos esforços enérgicos para solucionar os principais desafios da Índia desde que tomou posse, em maio.

Em especial, Obama destacou o foco em melhorar a situação dos pobres e em transformar a Índia em uma fonte de paz e estabilidade na região.

Modi, por sua vez, disse que os EUA e a Índia possuem diversas prioridades econômicas em comum e pressionou Obama a facilitar o acesso de empresas indianas de serviços ao mercado norte-americano.

"Nós já temos as bases para uma parceria forte", afirmou Modi.

"Agora nós temos de retomar o ritmo e garantir que vamos obter o melhor do nosso povo e do mundo", acrescentou.

Além de economia, Obama e Modi afirmaram que conversaram sobre o compartilhamento de inteligência relacionada a terrorismo e a preocupações regionais, incluindo o Afeganistão, onde os EUA estão reduzindo seu envolvimento militar de 13 anos.

Também estiveram na agenda a energia limpa, a mudança climática, a colaboração médica para combater doenças e esforços científicos para melhorar o saneamento e a higiene na Índia.

Embora os laços militares e o comércio de equipamentos militares entre os dois países tenham crescido, a relação econômica costuma ser mais difícil, especialmente com o governo norte-americano criticando a resistência da Índia a abrir sua economia a mais investimentos estrangeiros e a solucionar queixas sobre propriedade intelectual.

Fonte: Associated Press.

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