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Obama diz ter alta confiança do uso de arma química na Síria

O presidente americano também destacou a necessidade de reforçar o banimento internacional ao uso dessas armas

Obama e Putin durante G20: Obama fez as afirmações durante jantar dos líderes do G20, que teve como anfitrião o presidente da Rússia, o principal opositor à intervenção na Síria (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

Obama e Putin durante G20: Obama fez as afirmações durante jantar dos líderes do G20, que teve como anfitrião o presidente da Rússia, o principal opositor à intervenção na Síria (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 07h42.

São Petersburgo - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse aos líderes do G20 que os Estados Unidos tem alta convicção de que forças sírias usaram armas químicas e destacou a necessidade de reforçar o banimento internacional ao uso dessas armas, disse um importante conselheiro da Casa Branca nesta sexta-feira.

Obama fez as afirmações durante jantar dos líderes do G20 que avançou pela noite de quinta-feira e teve como anfitrião o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o principal opositor à iniciativa norte-americana de punir o presidente sírio, Bashar al-Assad, por um ataque químico em 21 de agosto. Os EUA dizem que o ataque, que deixou centenas de mortos, foi realizado pelas forças de Assad.

Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional dos EUA, disse a repórteres que Obama "mais uma vez reforçou a convicção muito alta" de que o governo Assad realizou o ataque com gás venenoso que matou 1.429 pessoas.

Ele fez afirmação similar em conversa nesta sexta-feira com o presidente chinês, Xi Jinping. Tanto Putin como Xi bloquearam qualquer ação do Conselho de Segurança da ONU contra a Síria.

Obama, que busca a autorização do Congresso dos EUA para realizar um ataque militar contra a Síria, disse aos líderes do G20 que é importante reforçar as normas internacionais contra o uso de armas químicas. Ele observou, no entanto, a paralisia que existe no Conselho de Segurança, segundo Rhodes.

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