Obama diz que Ferguson representa os desafios de todo o país
O presidente americano pediu calma
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 05h39.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , pediu calma à população na noite desta segunda-feira, depois de saber que o policial que matou o jovem afro-americano Michael Brown não será indiciado, e admitiu que o caso "evidencia" os desafios ainda pendentes para um país com uma história de discriminação racial.
"Nas últimas décadas, fizemos grandes progressos nas relações raciais, fui testemunha disso em minha própria vida, mas ainda há problemas, as comunidades de cor não os inventam", disse Obama em um pronunciamento não programado na Casa Branca.
"Este não é só um assunto de Ferguson, este é um assunto de todos os Estados Unidos", acrescentou o presidente. Obama proferiu essas palavras poucos minutos depois da decisão do grande júri sobre o caso, que ocorreu em agosto e gerou uma forte onda de distúrbios raciais. Além disso, o caso trouxe à tona a questão racial e a violência policial no país.
Obama começou seu discurso lembrando que os pais de Michael Brown pediram que as pessoas não recorressem à violência durante os protestos e defenderam um debate construtivo, que promova mudanças, para que a morte de seu filho não seja em vão.
"Aos que estão em Ferguson, há maneiras de canalizar suas preocupações construtivamente", destacou o presidente em um discurso de nove minutos, no qual admitiu que o mal-estar é "compreensível", mas pediu que as pessoas aceitassem a decisão judicial.
A família de Brown pediu uma resposta pacífica e quatro minutos e meio de silêncio após saber da decisão judicial. No entanto, os primeiros distúrbios em Ferguson começaram logo depois do anúncio do grande júri.
Por enquanto, foram divulgadas imagens de depredação em veículos e imóveis. Algumas testemunhas afirmaram que a polícia do condado de Saint Louis está utilizando gás lacrimogêneo para dispersar os protestos, mas os agentes argumentam que é apenas fumaça.
A cidade de Ferguson, situada nos arredores de Saint Louis, no estado do Missouri, está sob alerta máximo, com o FBI e a Guarda Nacional preparados para intervir, se os protestos convocados para esta noite derivarem em fortes distúrbios, como os que aconteceram nessa pequena cidade após a morte de Brown no dia 9 de agosto.
Os protestos também estão acontecendo em Nova York, Chicago, Los Angeles, Washington D.C., Oakland e em outras grandes cidades do país.
As manifestações começaram logo depois da divulgação da notícia que Darren Wilson, o policial branco que matou Brown, continuará livre e não será indiciado depois que o grande júri concluiu que não há provas suficientes para imputá-lo.
O presidente Barack Obama já tinha pedido calma à população na última sexta-feira, diante da decisão iminente do júri, uma solicitação que foi repetida hoje por líderes estaduais e locais.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , pediu calma à população na noite desta segunda-feira, depois de saber que o policial que matou o jovem afro-americano Michael Brown não será indiciado, e admitiu que o caso "evidencia" os desafios ainda pendentes para um país com uma história de discriminação racial.
"Nas últimas décadas, fizemos grandes progressos nas relações raciais, fui testemunha disso em minha própria vida, mas ainda há problemas, as comunidades de cor não os inventam", disse Obama em um pronunciamento não programado na Casa Branca.
"Este não é só um assunto de Ferguson, este é um assunto de todos os Estados Unidos", acrescentou o presidente. Obama proferiu essas palavras poucos minutos depois da decisão do grande júri sobre o caso, que ocorreu em agosto e gerou uma forte onda de distúrbios raciais. Além disso, o caso trouxe à tona a questão racial e a violência policial no país.
Obama começou seu discurso lembrando que os pais de Michael Brown pediram que as pessoas não recorressem à violência durante os protestos e defenderam um debate construtivo, que promova mudanças, para que a morte de seu filho não seja em vão.
"Aos que estão em Ferguson, há maneiras de canalizar suas preocupações construtivamente", destacou o presidente em um discurso de nove minutos, no qual admitiu que o mal-estar é "compreensível", mas pediu que as pessoas aceitassem a decisão judicial.
A família de Brown pediu uma resposta pacífica e quatro minutos e meio de silêncio após saber da decisão judicial. No entanto, os primeiros distúrbios em Ferguson começaram logo depois do anúncio do grande júri.
Por enquanto, foram divulgadas imagens de depredação em veículos e imóveis. Algumas testemunhas afirmaram que a polícia do condado de Saint Louis está utilizando gás lacrimogêneo para dispersar os protestos, mas os agentes argumentam que é apenas fumaça.
A cidade de Ferguson, situada nos arredores de Saint Louis, no estado do Missouri, está sob alerta máximo, com o FBI e a Guarda Nacional preparados para intervir, se os protestos convocados para esta noite derivarem em fortes distúrbios, como os que aconteceram nessa pequena cidade após a morte de Brown no dia 9 de agosto.
Os protestos também estão acontecendo em Nova York, Chicago, Los Angeles, Washington D.C., Oakland e em outras grandes cidades do país.
As manifestações começaram logo depois da divulgação da notícia que Darren Wilson, o policial branco que matou Brown, continuará livre e não será indiciado depois que o grande júri concluiu que não há provas suficientes para imputá-lo.
O presidente Barack Obama já tinha pedido calma à população na última sexta-feira, diante da decisão iminente do júri, uma solicitação que foi repetida hoje por líderes estaduais e locais.