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Obama diz que bloqueio de republicanos é destrutivo

"Não somos uma república de bananas, não somos uma nação de morosos, não deixamos de pagar nossas contas", advertiu Obama

Barack Obama: presidente dos EUA , durante visita a uma fábrica da Ford em Liberty, no Missouri, pediu aos republicanos que deixem de lado as estratégias partidárias (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 17h32.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que o bloqueio dos republicanos no Congresso do orçamento e do aumento do teto da dívida são "profundamente destrutivos" para o país.

O presidente, durante visita a uma fábrica da Ford em Liberty, no Missouri, pediu aos republicanos que deixem de lado as estratégias partidárias, aprovem o orçamento antes de 30 de setembro e autorizem um aumento do teto de dívida para que os Estados Unidos não se transformem em uma "república de bananas".

O presidente disse que a situação no Congresso se deve a "uma facção de direita" dos republicanos, em referência ao Tea Party, que estão "dispostos a afundar os Estados Unidos até a moratória", para privar de recursos a reforma da saúde de 2010.

"Não somos uma república de bananas, não somos uma nação de morosos, não deixamos de pagar nossas contas", advertiu Obama.

A Câmara dos Deputados, dominada pelos republicanos, aprovou hoje uma iniciativa orçamentária que permite ao governo federal funcionar até dezembro, mas cortou os fundos destinados à reforma da saúde, considerada a grande conquista legislativa de Obama.

A iniciativa republicana, que será rejeitada pelo Senado, por ter maioria democrata, dá indícios de um desacordo final sobre o orçamento federal, o que pode tornar inevitável o fechamento do governo por falta de fundos a partir de 1º de outubro.

Em paralelo, os republicanos anunciaram que não votarão a favor de um aumento do teto da dívida, a menos que a Casa Branca aceite drásticos cortes orçamentários.


O Tesouro calcula que o limite de endividamento do país será alcançado em meados de outubro e, se não uma ampliação for aprovada, o país cairá, "pela primeira vez em sua história", na moratória, lembrou Obama.

O líder disse que a estratégia dos republicanos é "deixar milhões de americanos sem cobertura médica, é por isso que lutam e não têm só o Congresso como refém, mas todo o país", afirmou para um público composto essencialmente de empregados e operários da Ford.

Obama garantiu que a Corte Suprema já respaldou as disposições centrais da lei de saúde e foi tema central nas eleições presidenciais do ano passado, em que o candidato republicano foi derrotado.

"Os eleitores já foram muito claros" sobre o país querer ou não a reforma, afirmou o presidente.

As propostas de Obama "buscam proporcionar uma cobertura de saúde acessível para ajudar à recuperação da classe média e dar segurança as famílias, enquanto os republicanos se preocupam só com a política partidária e em criar problemas comigo".

"O Congresso deve aprovar um orçamento em dez dias e autorizar um aumento do teto da dívida", insistiu o presidente, que lembrou que a autorização para continuar pagando as dívidas já contraídas nunca tinha sido um tema de divergência entre os dois grandes partidos.

Obama avisou que uma falta de acordo nestes dois assuntos poderia prejudicar seriamente a recuperação econômica americana, afetar os empregos e fazer com que os investidores percam a confiança no país.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que o bloqueio dos republicanos no Congresso do orçamento e do aumento do teto da dívida são "profundamente destrutivos" para o país.

O presidente, durante visita a uma fábrica da Ford em Liberty, no Missouri, pediu aos republicanos que deixem de lado as estratégias partidárias, aprovem o orçamento antes de 30 de setembro e autorizem um aumento do teto de dívida para que os Estados Unidos não se transformem em uma "república de bananas".

O presidente disse que a situação no Congresso se deve a "uma facção de direita" dos republicanos, em referência ao Tea Party, que estão "dispostos a afundar os Estados Unidos até a moratória", para privar de recursos a reforma da saúde de 2010.

"Não somos uma república de bananas, não somos uma nação de morosos, não deixamos de pagar nossas contas", advertiu Obama.

A Câmara dos Deputados, dominada pelos republicanos, aprovou hoje uma iniciativa orçamentária que permite ao governo federal funcionar até dezembro, mas cortou os fundos destinados à reforma da saúde, considerada a grande conquista legislativa de Obama.

A iniciativa republicana, que será rejeitada pelo Senado, por ter maioria democrata, dá indícios de um desacordo final sobre o orçamento federal, o que pode tornar inevitável o fechamento do governo por falta de fundos a partir de 1º de outubro.

Em paralelo, os republicanos anunciaram que não votarão a favor de um aumento do teto da dívida, a menos que a Casa Branca aceite drásticos cortes orçamentários.


O Tesouro calcula que o limite de endividamento do país será alcançado em meados de outubro e, se não uma ampliação for aprovada, o país cairá, "pela primeira vez em sua história", na moratória, lembrou Obama.

O líder disse que a estratégia dos republicanos é "deixar milhões de americanos sem cobertura médica, é por isso que lutam e não têm só o Congresso como refém, mas todo o país", afirmou para um público composto essencialmente de empregados e operários da Ford.

Obama garantiu que a Corte Suprema já respaldou as disposições centrais da lei de saúde e foi tema central nas eleições presidenciais do ano passado, em que o candidato republicano foi derrotado.

"Os eleitores já foram muito claros" sobre o país querer ou não a reforma, afirmou o presidente.

As propostas de Obama "buscam proporcionar uma cobertura de saúde acessível para ajudar à recuperação da classe média e dar segurança as famílias, enquanto os republicanos se preocupam só com a política partidária e em criar problemas comigo".

"O Congresso deve aprovar um orçamento em dez dias e autorizar um aumento do teto da dívida", insistiu o presidente, que lembrou que a autorização para continuar pagando as dívidas já contraídas nunca tinha sido um tema de divergência entre os dois grandes partidos.

Obama avisou que uma falta de acordo nestes dois assuntos poderia prejudicar seriamente a recuperação econômica americana, afetar os empregos e fazer com que os investidores percam a confiança no país.

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