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Obama diz que acordo climático é um marco

Anúncio foi feito no fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), no qual estão presentes os presidentes dos dois países

Obama e Xi Jinping: EUA e China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo (Greg Baker/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 15h55.

Pequim - Após os EUA e a China anunciarem um acordo de longo prazo para redução da emissão de dióxido carbono e outros gases prejudicais ao clima , o presidente americano, Barack Obama , afirmou que "essa é um marco importante na relação entre os dois países" e que "mostra o que é possível quando trabalhamos juntos em um desafio global urgente".

O anúncio foi feito no fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), no qual estão presentes os presidentes dos dois países.

A medida é uma tentativa importante de retomar as negociações internacionais sobre o clima, uma vez que os Estados Unidos e China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo e contam com fortes grupos internos que são contra a redução.

O plano dos EUA é dobrar seu ritmo de diminuição das emissões de dióxido de carbono depois de 2020, com meta de chegar a 2025 com uma emissão entre 26% e 28% menor que o nível de 2005.

O objetivo norte-americano é construído em torno de regulamentações da administração Obama para os padrões de emissões de veículos e usinas de energia.

Espera-se uma oposição das principais empresas de petróleo e gás.

A China, cujas emissões estão crescendo enquanto o país constrói novas usinas a carvão, se comprometeu em interromper o aumento das emissões dióxido de carbono até 2030, com uso dos combustíveis fósseis caindo para cerca de 80% da energia chinesa.

Apesar de essa meta ainda permitir que a China continue a emitir o gás pelos próximos 16 anos, a media marca um passo sem pretendentes para Pequim, que tem sido relutante em se encaixar como parte da comunidade global.

Líderes mundiais que têm pressionado por uma acordo global do clima elogiaram o acordo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Kin Moon, pediu a todos os outros países para seguirem a liderança de Obama e Xi e anunciarem suas próprias metas de emissões até o início do próximo ano.

O ex-vice-presidente americano Al Gore, um ambientalista proeminente, classificou a medida chinesa como "um sinal de progresso inovador do maior poluidor mundial".

Segundo os funcionários do governo norte-americano, o plano vinha sendo negociado há meses pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente chinês, Xi Jinping.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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Pequim - Após os EUA e a China anunciarem um acordo de longo prazo para redução da emissão de dióxido carbono e outros gases prejudicais ao clima , o presidente americano, Barack Obama , afirmou que "essa é um marco importante na relação entre os dois países" e que "mostra o que é possível quando trabalhamos juntos em um desafio global urgente".

O anúncio foi feito no fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), no qual estão presentes os presidentes dos dois países.

A medida é uma tentativa importante de retomar as negociações internacionais sobre o clima, uma vez que os Estados Unidos e China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo e contam com fortes grupos internos que são contra a redução.

O plano dos EUA é dobrar seu ritmo de diminuição das emissões de dióxido de carbono depois de 2020, com meta de chegar a 2025 com uma emissão entre 26% e 28% menor que o nível de 2005.

O objetivo norte-americano é construído em torno de regulamentações da administração Obama para os padrões de emissões de veículos e usinas de energia.

Espera-se uma oposição das principais empresas de petróleo e gás.

A China, cujas emissões estão crescendo enquanto o país constrói novas usinas a carvão, se comprometeu em interromper o aumento das emissões dióxido de carbono até 2030, com uso dos combustíveis fósseis caindo para cerca de 80% da energia chinesa.

Apesar de essa meta ainda permitir que a China continue a emitir o gás pelos próximos 16 anos, a media marca um passo sem pretendentes para Pequim, que tem sido relutante em se encaixar como parte da comunidade global.

Líderes mundiais que têm pressionado por uma acordo global do clima elogiaram o acordo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Kin Moon, pediu a todos os outros países para seguirem a liderança de Obama e Xi e anunciarem suas próprias metas de emissões até o início do próximo ano.

O ex-vice-presidente americano Al Gore, um ambientalista proeminente, classificou a medida chinesa como "um sinal de progresso inovador do maior poluidor mundial".

Segundo os funcionários do governo norte-americano, o plano vinha sendo negociado há meses pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente chinês, Xi Jinping.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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