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Obama diz "não" à discriminação de casais do mesmo sexo

O princípio da igualdade "deve ser aplicado a todo o mundo" nos Estados Unidos, ressaltou Obama em um pronunciamento na Casa Branca


	O presidente norte-americano, Barack Obama: a administração Obama decidiu se envolver em dois casos sobre o casamento gay que serão analisados pela Corte Suprema neste ano.
 (REUTERS/Larry Downing/Arquivo)

O presidente norte-americano, Barack Obama: a administração Obama decidiu se envolver em dois casos sobre o casamento gay que serão analisados pela Corte Suprema neste ano. (REUTERS/Larry Downing/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 15h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que não se pode "discriminar os casais de mesmo sexo no que diz respeito ao casamento", ao defender a decisão de seu governo de pedir ao Supremo Tribunal que permita o retorno da legalidade do casamento entre homossexuais na Califórnia.

O princípio da igualdade "deve ser aplicado a todo o mundo" nos Estados Unidos, ressaltou Obama em um pronunciamento na Casa Branca.

Em maio do ano passado, Obama se tornou o primeiro presidente americano em apoiar publicamente o casamento gay como resultado de uma "evolução" em sua postura a respeito, como ele mesmo disse na época.

"Minha evolução é a mesma que o país inteiro experimentou", afirmou o presidente.

A administração Obama decidiu se envolver em dois casos sobre o casamento gay que serão analisados pela Corte Suprema neste ano.

Ontem à noite, o Departamento de Justiça enviou ao Supremo um parecer jurídico no qual pedia a revogação da chamada Proposição 8, que proíbe o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia.

Além disso, faz uma semana que esse mesmo departamento entregou ao Supremo um parecer jurídico em que considera inconstitucional a Lei de Defesa do Casamento (DOMA, sigla em inglês) de 1996, que define o casamento como "a união entre um homem e uma mulher".

O casamento homossexual é legal em nove estados do país - Maryland, Washington, Maine, Nova York, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont - e em Washington D.C.

Em outros cinco estados são permitidas as uniões civis, mas não é um direito reconhecido pelo governo federal. 

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