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Obama determina envio ao Iraque de até 450 militares dos EUA

O plano para ampliar o atual contingente de 3.100 treinadores e conselheiros militares dos EUA no Iraque marca um ajuste de estratégia de Obama

Obama decidiu sobre o novo envio de tropas em resposta a um pedido do primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, de acordo com a Casa Branca (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 14h54.

Washigton - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , ordenou nesta quarta-feira o envio de até mais 450 militares norte-americanos e a criação de uma nova base de treinamento na província iraquiana de Anbar para ajudar a reconstruir as forças do Iraque na preparação para um batalha para retomar território perdido para o Estado Islâmico .

O plano para ampliar o atual contingente de 3.100 treinadores e conselheiros militares dos EUA no Iraque marca um ajuste de estratégia de Obama, que vem enfrentando pressão para tomar ações contra os insurgentes do Estado Islâmico.

Obama decidiu sobre o novo envio de tropas em resposta a um pedido do primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, de acordo com a Casa Branca. Os dois líderes se encontraram durante a reunião de cúpula do G7 na Alemanha esta semana.

Mas, com Obama firme em sua recusa a enviar tropas para combater ou até mesmo para áreas perto das linhas de frente do combate, é improvável que a nova medida silencie os críticos que dizem que o papel militar limitado dos EUA no conflito não é o bastante para virar a batalha.

Autoridades dos EUA esperam que uma presença militar norte-americana maior em Anbar vai ajudar as forças iraquianas no contra-ataque para retomar a capital da província, Ramadi, que foi tomada pelos insurgentes no mês passado, em uma operação que expôs as fraquezas do Exército iraquiano.

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O plano para ampliar o atual contingente de 3.100 treinadores e conselheiros militares dos EUA no Iraque marca um ajuste de estratégia de Obama, que vem enfrentando pressão para tomar ações contra os insurgentes do Estado Islâmico.

Obama decidiu sobre o novo envio de tropas em resposta a um pedido do primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, de acordo com a Casa Branca. Os dois líderes se encontraram durante a reunião de cúpula do G7 na Alemanha esta semana.

Mas, com Obama firme em sua recusa a enviar tropas para combater ou até mesmo para áreas perto das linhas de frente do combate, é improvável que a nova medida silencie os críticos que dizem que o papel militar limitado dos EUA no conflito não é o bastante para virar a batalha.

Autoridades dos EUA esperam que uma presença militar norte-americana maior em Anbar vai ajudar as forças iraquianas no contra-ataque para retomar a capital da província, Ramadi, que foi tomada pelos insurgentes no mês passado, em uma operação que expôs as fraquezas do Exército iraquiano.

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