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Obama convida oposição republicana a trabalhar juntos

O presidente americano convidou a oposição a trabalhar juntos para aprovar leis

Barack Obama: Obama acredita que "há grandes oportunidades" para acordos entre democratas e republicanos (Jim Bourg/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 22h28.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , convidou nesta sexta-feira a oposição republicana a trabalhar juntos e a lembrou que, para levar adiante leis sobre migração ou salário mínimo , o Congresso têm que contar com sua assinatura.

Em sua última entrevista coletiva do ano, Obama falou sobre as críticas dos republicanos e afirmou que "não existem evidências" que, se não tivesse sido por suas ações executivas, o Congresso menos produtivo da história do país teria aprovado mais leis.

"Pretendo continuar com o que estive fazendo até agora, que é ver quais são os grandes problemas e oportunidades para ajudar o povo americano e vou continuar dando ajuda dentro da autoridade que me confere a lei", defendeu o presidente.

Obama acredita que "há grandes oportunidades" dentro do Congresso para conseguir acordos entre democratas e republicanos, e destacou que os americanos querem ver os dois partidos trabalhando juntos.

"Prefiro fazê-lo com vocês", disse diretamente aos republicanos, e prometeu que seguirá conversando com eles e com os demais membros do Congresso para convidá-los a conseguir acordos.

O presidente deu como exemplo a lei sobre migração, que recebeu o apoio dos dois partidos no Senado, mas que depois os republicanos bloquearam na Câmara dos Representantes.

"Estava muito contente quando o Senado aprovou uma lei completa e com o apoio dos dois partidos sobre imigração. Fiz todo o possível durante um ano e meio para dar aos republicanos o espaço para atuar", afirmou Obama.

"Mostrei a eles ter uma grande paciência e flexibilidade dizendo-lhes: olhem se vocês querem fazer mudanças específicas, estamos dispostos a nos comprometer, estamos dispostos a ser pacientes e trabalhar com vocês", acrescentou.

Mas nada foi aprovado e, perante os dois últimos anos de seu mandato que faltam com um Congresso republicano, Obama lembrou à oposição que existe uma "solução simples" se suas ações executivas "estão lhes incomodando".

"Aprovem leis e trabalhem comigo para se assegurar que assino essas leis. Porque ambas as partes vão ter de se comprometer em muitos desses temas. Para que suas iniciativas se transformem em lei, vou ter de assiná-las", ressaltou Obama.

Contudo, o presidente disse estar consciente de que haverá desacordos e prometeu aos republicanos que encontrarão sua oposição se tentarem "tirar o seguro médico ds pessoas que acabam de obtê-lo" ou se tentarem diminuir a proteção dos consumidores.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , convidou nesta sexta-feira a oposição republicana a trabalhar juntos e a lembrou que, para levar adiante leis sobre migração ou salário mínimo , o Congresso têm que contar com sua assinatura.

Em sua última entrevista coletiva do ano, Obama falou sobre as críticas dos republicanos e afirmou que "não existem evidências" que, se não tivesse sido por suas ações executivas, o Congresso menos produtivo da história do país teria aprovado mais leis.

"Pretendo continuar com o que estive fazendo até agora, que é ver quais são os grandes problemas e oportunidades para ajudar o povo americano e vou continuar dando ajuda dentro da autoridade que me confere a lei", defendeu o presidente.

Obama acredita que "há grandes oportunidades" dentro do Congresso para conseguir acordos entre democratas e republicanos, e destacou que os americanos querem ver os dois partidos trabalhando juntos.

"Prefiro fazê-lo com vocês", disse diretamente aos republicanos, e prometeu que seguirá conversando com eles e com os demais membros do Congresso para convidá-los a conseguir acordos.

O presidente deu como exemplo a lei sobre migração, que recebeu o apoio dos dois partidos no Senado, mas que depois os republicanos bloquearam na Câmara dos Representantes.

"Estava muito contente quando o Senado aprovou uma lei completa e com o apoio dos dois partidos sobre imigração. Fiz todo o possível durante um ano e meio para dar aos republicanos o espaço para atuar", afirmou Obama.

"Mostrei a eles ter uma grande paciência e flexibilidade dizendo-lhes: olhem se vocês querem fazer mudanças específicas, estamos dispostos a nos comprometer, estamos dispostos a ser pacientes e trabalhar com vocês", acrescentou.

Mas nada foi aprovado e, perante os dois últimos anos de seu mandato que faltam com um Congresso republicano, Obama lembrou à oposição que existe uma "solução simples" se suas ações executivas "estão lhes incomodando".

"Aprovem leis e trabalhem comigo para se assegurar que assino essas leis. Porque ambas as partes vão ter de se comprometer em muitos desses temas. Para que suas iniciativas se transformem em lei, vou ter de assiná-las", ressaltou Obama.

Contudo, o presidente disse estar consciente de que haverá desacordos e prometeu aos republicanos que encontrarão sua oposição se tentarem "tirar o seguro médico ds pessoas que acabam de obtê-lo" ou se tentarem diminuir a proteção dos consumidores.

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