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Obama alerta sobre prejuízos de cortes de despesas

"Nossa prioridade máxima deve ser fazer todo o possível para que a economia cresça e criar bons empregos para a classe média", ressaltou Obama

Barack Obama: o propósito de Obama é que o Congresso aprove um plano de curto prazo que combine reduções de despesa e aumento de receitas fiscais para evitar esses cortes. (REUTERS/Kevin Lamarque)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 15h37.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , alertou nesta terça-feira em relação aos danos à economia e à criação de empregos que irá criar a entrada em vigor de cortes automáticos de despesa previstos para a partir de 1º de março, ao insistir que o Congresso trabalhe para evitá-los.

"Nossa prioridade máxima deve ser fazer todo o possível para que a economia cresça e criar bons empregos para a classe média", ressaltou Obama em um pronunciamento na Casa Branca ao lembrar que, se esses cortes entrarem em vigor, ocorrerá "exatamente o contrário".

O presidente foi acompanhado de trabalhadores dos serviços de emergências do governo federal, que usou de exemplo com outros como professores, agentes do FBI e controladores do tráfego aéreo que poderiam perder seus empregos devido a esses cortes.

"Esses cortes não são inteligentes, não são justos, e prejudicarão nossa economia", sustentou Obama.

Por uma decisão do Congresso adotada em 2011, sem um acordo sobre a redução do grande déficit público entrarão em vigor em 1º de março cortes automáticos da despesa por mais de US$ 85 bilhões, a maioria no orçamento destinado à defesa.

O propósito de Obama é que o Congresso aprove um plano de curto prazo que combine reduções de despesa e aumento de receitas fiscais para evitar esses cortes, que em princípio eram previstos para o início do ano e foram adiados.

"A porta está aberta. Eu pus duros cortes e reformas sobre a mesa e estou disposto a trabalhar com todo mundo" para chegar a um acordo, disse hoje o presidente.


Obama também lembrou que está disposto a cortar despesas em programas sociais, como pedem os republicanos, mas afirmou que é igualmente necessária uma reforma para fechar muitas "lacunas" fiscais e aumentar as cargas de impostos aos cidadãos mais ricos.

"Infelizmente, os republicanos não pedem nada aos americanos mais ricos nem às corporações maiores", lamentou Obama em referência à oposição dos conservadores a que esses setores paguem mais impostos.

Os democratas no Senado apresentaram um plano na semana passada para evitar esses cortes que estão enfrentando uma forte oposição dos republicanos.

Com o Congresso em recesso nesta semana, os legisladores voltarão ao trabalho na próxima segunda-feira com apenas quatro dias pela frente para tentar fechar um acordo que evite os cortes.

Antes do discurso de Obama, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, pediu ao líder que faça "cortes responsáveis" e o acusou de querer "gastar mais".

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"Nossa prioridade máxima deve ser fazer todo o possível para que a economia cresça e criar bons empregos para a classe média", ressaltou Obama em um pronunciamento na Casa Branca ao lembrar que, se esses cortes entrarem em vigor, ocorrerá "exatamente o contrário".

O presidente foi acompanhado de trabalhadores dos serviços de emergências do governo federal, que usou de exemplo com outros como professores, agentes do FBI e controladores do tráfego aéreo que poderiam perder seus empregos devido a esses cortes.

"Esses cortes não são inteligentes, não são justos, e prejudicarão nossa economia", sustentou Obama.

Por uma decisão do Congresso adotada em 2011, sem um acordo sobre a redução do grande déficit público entrarão em vigor em 1º de março cortes automáticos da despesa por mais de US$ 85 bilhões, a maioria no orçamento destinado à defesa.

O propósito de Obama é que o Congresso aprove um plano de curto prazo que combine reduções de despesa e aumento de receitas fiscais para evitar esses cortes, que em princípio eram previstos para o início do ano e foram adiados.

"A porta está aberta. Eu pus duros cortes e reformas sobre a mesa e estou disposto a trabalhar com todo mundo" para chegar a um acordo, disse hoje o presidente.


Obama também lembrou que está disposto a cortar despesas em programas sociais, como pedem os republicanos, mas afirmou que é igualmente necessária uma reforma para fechar muitas "lacunas" fiscais e aumentar as cargas de impostos aos cidadãos mais ricos.

"Infelizmente, os republicanos não pedem nada aos americanos mais ricos nem às corporações maiores", lamentou Obama em referência à oposição dos conservadores a que esses setores paguem mais impostos.

Os democratas no Senado apresentaram um plano na semana passada para evitar esses cortes que estão enfrentando uma forte oposição dos republicanos.

Com o Congresso em recesso nesta semana, os legisladores voltarão ao trabalho na próxima segunda-feira com apenas quatro dias pela frente para tentar fechar um acordo que evite os cortes.

Antes do discurso de Obama, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, pediu ao líder que faça "cortes responsáveis" e o acusou de querer "gastar mais".

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