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Obama afirma que terrorismo não minará valores americanos

O presidente americano fez essas declarações depois de seu adversário, Mitt Romney, acusar a atual administração de promover uma política externa fraca


	O presidente americano Barack Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton: "somos a única potência indispensável no mundo"
 (Paul J. Richards)

O presidente americano Barack Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton: "somos a única potência indispensável no mundo" (Paul J. Richards)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 09h25.

Las Vegas - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu nesta quarta-feira que nenhum "ato terrorista" solapará os valores "indispensáveis" que os Estados Unidos oferecem ao mundo, após os ataques contra missões diplomáticas na Líbia e no Egito.

Obama defendeu os valores americanos após seu adversário republicano nas eleições de 6 de novembro, Mitt Romney, acusar a atual administração de pedir desculpas pela coragem da América e de promover uma política externa fraca.

"Queremos enviar uma mensagem para todos que desejam nos prejudicar: nenhum ato terrorista minará os valores que orgulhosamente fazemos brilhar no restante do mundo", afirmou o presidente. "Nenhum ato de violência aplacará a determinação dos Estados Unidos da América".

"Não seremos dissuadidos, seguiremos em frente, seguiremos adiante porque o mundo precisa de nós. Somos a única potência indispensável no mundo", disse Obama.

Obama já havia acusado Mitt Romney de "atirar primeiro para apontar depois" em matéria de política externa e de não compreender "claramente os fatos".

"Há uma lição mais ampla que podemos tirar disso: o (ex) governador Romney parece ter uma tendência a atirar primeiro para apontar depois". "Como presidente, uma das coisas que aprendi é que não se pode fazer isso. É importante assegurar que as declarações estejam baseadas em fatos e considerar suas consequências".

Romney criticou Obama no contexto dos protestos contra sedes diplomáticas dos Estados Unidos no Egito e na Líbia após a divulgação de um filme hostil ao Islã.

Um dos protestos, diante do consulado dos Estados Unidos em Benghazi, provocou um ataque que matou quatro funcionários americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens.

O candidato republicano criticou um comunicado emitido pela embaixada dos Estados Unidos no Cairo, também alvo de manifestações contra o filme produzido por um israelense-americano, afirmando que o governo estava mais interessado em agradar os inimigos do que defender os valores americanos e a soberania de suas missões diplomáticas.

"Nunca é cedo para o governo dos Estados Unidos condenar atos contra cidadãos americanos e defender nossos valores", disse Romney em Jacksonville, Flórida.

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