Obama adverte que Matthew ainda é um "furacão perigoso"
"Quero enfatizar a todo o mundo que este ainda é um furacão realmente perigoso", ressaltou Obama, depois de ser informado sobre a evolução de Matthew
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 14h24.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , advertiu nesta sexta-feira que Matthew ainda é um "furacão perigoso" e pediu à população dos estados do país afetados pelo ciclone que siga as instruções das autoridades locais.
"Quero enfatizar a todo o mundo que este ainda é um furacão realmente perigoso", ressaltou Obama na Casa Branca, depois de se reunir com seus assessores e ser informado sobre a evolução de Matthew pelo chefe da Agência Federal para a Gestão de Desastres (Fema, sigla em inglês), Craig Fugate.
"Ainda estamos na parte frontal" do ciclone, ressaltou Obama, ao acrescentar que serão necessários "três, quatro, cinco dias" até que se possa saber onde será o "último impacto" do furacão.
O presidente fez essa advertência depois que o avanço do furacão de categoria 3 pela costa leste da região central da Flórida na última noite causou, indiretamente, sua primeira vítima mortal, além de cortes de luz, queda de árvores e danos em imóveis.
Uma mulher que sofreu um ataque cardíaco em Saint Lucie, 180 quilômetros ao norte de Miami, não pôde ser levada para um hospital, nem atendida pelos serviços de emergência, devido aos efeitos do ciclone e acabou morrendo, informaram as autoridades locais.
A mulher, de 58 anos, é a primeira vítima mortal nos EUA deste furacão, que deixou mais de 478 mortos no Haiti, segundo dados oficiais.
Embora as atenções nos Estados Unidos estejam voltadas para os efeitos de Matthew na Flórida, Obama também dirigiu suas palavras aos moradores do estado vizinho da Geórgia.
"Vocês deveriam prestar atenção. Isto (o ciclone) vai se movimentar rumo ao norte. Prestem atenção nas orientações das autoridades locais", ressaltou o presidente.
Obama também mencionou a passagem devastadora de Matthew pelo Haiti, onde "centenas de pessoas perderam suas vidas", e pediu aos americanos que ajudem o país mais pobre das Américas, que passou por mais um grande desastre natural.
"Peço aos americanos que vão à Cruz Vermelha para ajudar as pessoas que necessitam", acrescentou o presidente.
Apesar do estado de calamidade provocado furacão, Obama manterá por enquanto sua agenda do fim de semana, na qual está prevista sua participação em vários eventos de arrecadação de recursos para a campanha da candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, em Chicago.
Em comunicado, Hillary ofereceu sua solidariedade para com as vítimas do furacão Matthew no Haiti, em Cuba, em outras partes do Caribe e na Flórida.
Além disso, a candidata pediu aos americanos que levem a sério as ordens de evacuação.
"É uma tempestade séria que já causou graves danos. Se for emitida uma ordem de evacuação, façam isto imediatamente", aconselhou a ex-secretária de Estado.
Seu rival republicano na corrida pela presidência, o magnata Donald Trump, também se pronunciou sobre Matthew e disse, através do Twitter, que seus "pensamentos e orações" estão com os "milhões de pessoas" atingidas pelo furacão. EFE
pa/rpr
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , advertiu nesta sexta-feira que Matthew ainda é um "furacão perigoso" e pediu à população dos estados do país afetados pelo ciclone que siga as instruções das autoridades locais.
"Quero enfatizar a todo o mundo que este ainda é um furacão realmente perigoso", ressaltou Obama na Casa Branca, depois de se reunir com seus assessores e ser informado sobre a evolução de Matthew pelo chefe da Agência Federal para a Gestão de Desastres (Fema, sigla em inglês), Craig Fugate.
"Ainda estamos na parte frontal" do ciclone, ressaltou Obama, ao acrescentar que serão necessários "três, quatro, cinco dias" até que se possa saber onde será o "último impacto" do furacão.
O presidente fez essa advertência depois que o avanço do furacão de categoria 3 pela costa leste da região central da Flórida na última noite causou, indiretamente, sua primeira vítima mortal, além de cortes de luz, queda de árvores e danos em imóveis.
Uma mulher que sofreu um ataque cardíaco em Saint Lucie, 180 quilômetros ao norte de Miami, não pôde ser levada para um hospital, nem atendida pelos serviços de emergência, devido aos efeitos do ciclone e acabou morrendo, informaram as autoridades locais.
A mulher, de 58 anos, é a primeira vítima mortal nos EUA deste furacão, que deixou mais de 478 mortos no Haiti, segundo dados oficiais.
Embora as atenções nos Estados Unidos estejam voltadas para os efeitos de Matthew na Flórida, Obama também dirigiu suas palavras aos moradores do estado vizinho da Geórgia.
"Vocês deveriam prestar atenção. Isto (o ciclone) vai se movimentar rumo ao norte. Prestem atenção nas orientações das autoridades locais", ressaltou o presidente.
Obama também mencionou a passagem devastadora de Matthew pelo Haiti, onde "centenas de pessoas perderam suas vidas", e pediu aos americanos que ajudem o país mais pobre das Américas, que passou por mais um grande desastre natural.
"Peço aos americanos que vão à Cruz Vermelha para ajudar as pessoas que necessitam", acrescentou o presidente.
Apesar do estado de calamidade provocado furacão, Obama manterá por enquanto sua agenda do fim de semana, na qual está prevista sua participação em vários eventos de arrecadação de recursos para a campanha da candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, em Chicago.
Em comunicado, Hillary ofereceu sua solidariedade para com as vítimas do furacão Matthew no Haiti, em Cuba, em outras partes do Caribe e na Flórida.
Além disso, a candidata pediu aos americanos que levem a sério as ordens de evacuação.
"É uma tempestade séria que já causou graves danos. Se for emitida uma ordem de evacuação, façam isto imediatamente", aconselhou a ex-secretária de Estado.
Seu rival republicano na corrida pela presidência, o magnata Donald Trump, também se pronunciou sobre Matthew e disse, através do Twitter, que seus "pensamentos e orações" estão com os "milhões de pessoas" atingidas pelo furacão. EFE
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