Mundo

Obama admite papel dos EUA em resgate frustrado na Somália

Um comando francês tentou no sábado libertar o agente Denis Allex, que segundo Paris acabou sendo executado por seus sequestradores


	Barack Obama: "As forças americanas proporcionaram apoio técnico limitado às forças francesas nesta operação, mas não tomaram parte direta no assalto ao complexo", disse 
 (©afp.com / Jewel Samad)

Barack Obama: "As forças americanas proporcionaram apoio técnico limitado às forças francesas nesta operação, mas não tomaram parte direta no assalto ao complexo", disse  (©afp.com / Jewel Samad)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 06h17.

Washington - Os Estados Unidos tiveram um papel "limitado" na tentativa frustrada da França de resgatar um agente francês sequestrado na Somália, informou neste domingo o presidente Barack Obama em carta enviada ao Congresso.

"As forças americanas proporcionaram apoio técnico limitado às forças francesas nesta operação, mas não tomaram parte direta no assalto ao complexo onde se acreditava estar o cidadão francês cativo", disse Obama.

Um comando francês tentou no sábado libertar o agente Denis Allex, que segundo Paris acabou sendo executado por seus sequestradores. Na operação, também morreram um soldado francês e de 17 "terroristas".

A ação frustrada ocorreu na madrugada de sábado, em Bulomarer, no sul da Somália, e desencadeou combates "de grande violência". "Tudo leva a crer que Denis Allex foi morto por seus sequestradores", disse à imprensa o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

Denis Allex foi sequestrado em Mogadíscio por somalis islâmicos "shebab" quando realizava "uma missão oficial de assistência" ao governo somali de transição, segundo o ministério da Defesa da França

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticosSomália

Mais de Mundo

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei

Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio