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Michelle entra em cena

Um nome de peso entra em cena hoje na campanha da democrata Hillary Clinton. A primeira dama Michelle Obama vai a Pittsburgh, na Pensilvânia, um dos estados fundamentais na corrida à Casa Branca. O timing não poderia ser melhor: nos últimos dias, Hillary vem pressionando seu adversário republicano Donald Trump em questões de gênero, acusando-o […]

MICHELLE OBAMA ABRAÇA GEORGE W. BUSH:  a primeira dama sai em campanha hoje pela democrata Hillary Clinton, na esperança de que seu carisma possa lhe render votos e apoio entre as eleitoras / Astrid Riecken/Getty Images

MICHELLE OBAMA ABRAÇA GEORGE W. BUSH: a primeira dama sai em campanha hoje pela democrata Hillary Clinton, na esperança de que seu carisma possa lhe render votos e apoio entre as eleitoras / Astrid Riecken/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 19h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

Um nome de peso entra em cena hoje na campanha da democrata Hillary Clinton. A primeira dama Michelle Obama vai a Pittsburgh, na Pensilvânia, um dos estados fundamentais na corrida à Casa Branca. O timing não poderia ser melhor: nos últimos dias, Hillary vem pressionando seu adversário republicano Donald Trump em questões de gênero, acusando-o de misoginia e de pagar menos a funcionárias mulheres.

O apoio de Michelle é, nesse sentido, pode ser decisivo: 68% dos americanos aprovam a primeira dama. Políticos e candidatos não têm o mesmo apelo. Para o presidente Barack Obama, o índice é de 51%, o ex-presidente Bill Clinton tem 49%, o republicano Donald Trump, 34,5%. Michelle é muito mais popular que a própria Hillary, que conta 41% de aprovação.

Durante o último final de semana, sua campanha divulgou um vídeo em que mostra meninas se olhando no espelho enquanto o áudio relembra momentos em que Trump chamou mulheres de “porca” ou “gorda”. O assunto foi trazido também ao debate de segunda-feira, com Hillary afirmando que Trump trata mal as mulheres. O republicano fez pouco para negar as acusações e até estrategistas de seu próprio partido dizem que ele não soube lidar com a questão. Trump tem o apoio das mulheres de subúrbios e regiões rurais. Perder essas eleitoras pode custar caro.

Com os dois tecnicamente empatados antes do debate, e com diversos analistas, jornais e pesquisas apontando para a vitória de Hillary na noite de segunda-feira, ela deve despontar nas pesquisas dos próximos dias. Apesar disso, ambos os candidatos têm muito chão pela frente. O apoio de Trump entre as mulheres é de 28%; 43% das mulheres são favoráveis à democrata. Reduzir a aversão vai se essencial para levar a vitória em novembro. Hoje, esse trabalho cabe à carismática Michelle – que, como se vê na foto, é bem-vista até mesmo por adversários históricos dos republicanos.

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