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Substituto de Renzi; Primárias de Merkel…

O futuro da Itália Fontes ligadas ao presidente italiano, Sergio Mattarella, afirmam que o mandatário deverá iniciar conversações na quinta-feira 8 para tentar formar um novo governo sem a necessidade de eleições. Mas a oposição pede eleições diretas o mais rápido possível, e a expectativa é que um pleito ocorra em fevereiro. O atual premiê, […]

ANGELA MERKEL: premiê foi novamente escolhida como líder de seu partido e tentará a reeleição em 2017 / Wolfgang Rattay/Reuters
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h56.

O futuro da Itália

Fontes ligadas ao presidente italiano, Sergio Mattarella, afirmam que o mandatário deverá iniciar conversações na quinta-feira 8 para tentar formar um novo governo sem a necessidade de eleições. Mas a oposição pede eleições diretas o mais rápido possível, e a expectativa é que um pleito ocorra em fevereiro. O atual premiê, Matteo Renzi, renunciou ao cargo no domingo — depois de ter sua proposta de reforma constitucional rejeitada por 59,1% dos eleitores num referendo no próprio domingo —, mas o Mattarella pediu a Renzi que permaneça no cargo até que a lei orçamentária de 2017 seja aprovada. O texto já passou pela Câmara e começará a ser votado no Senado nesta quarta-feira.

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Obama contata Renzi

O presidente americano, Barack Obama, conversou com Renzi por telefone nesta terça-feira, agradecendo “pela amizade próxima e pela parceria que os líderes tiveram durante o governo do primeiro-ministro”. O americano, que também defendia a reforma constitucional proposta pelo colega, reiterou que “a Itália vai permanecer um dos mais próximos e fortes aliados dos Estados Unidos”. Renzi foi convidado de honra do último jantar de Estado oferecido no mandato de Obama, em outubro.

Air Force One barrado

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Casa Branca para cancelar a compra de uma nova unidade do Air Force One, avião oficial usado pelos presidentes americanos. A fabricante de aeronaves Boeing, responsável pelo avião, já estava trabalhando no projeto, mas Trump disse em seu Twitter que os custos passam de 4 bilhões de dólares e estão “fora de controle”. Após a mensagem, as ações da Boeing caíram 0,4% no início da tarde.

Irã x Trump

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse que não vai “deixar” que Donald Trump rompa o acordo nuclear entre iranianos e americanos. “Vocês acham que nós e nosso país vamos deixar que ele faça isso?”, disse em pronunciamento na televisão. Pelo tratado, o Irã comprometeu-se a reduzir sua atividade nuclear. Trump considera a medida “um desastre” e “o pior acordo já negociado”. A renovação de sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã por mais dez anos é outro ponto que irrita os iranianos — a medida foi aprovada no Congresso na semana passada e ainda precisa ser assinada pelo presidente Barack Obama.

Merkel: sem véu

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi escolhida novamente para liderar o partido conservador União Democrática Cristã (CDU), durante as convenções da legenda nesta terça-feira. Assim, ela será a representante da CDU nas eleições de 2017, quando tentará seu quarto mandato. Em discurso após a vitória, Merkel arrancou aplausos da plateia ao defender a proibição do uso de véus que cubram o rosto — como a burca —, dizendo que a vestimenta não é “apropriada”. Em 2011, a França já havia tentando banir o véu, mas a decisão foi barrada em 2014 por órgãos de direitos humanos da União Europeia.

Sinal verde para a Microsoft

A empresa de tecnologia Microsoft obteve aprovação da União Europeia para a operação de compra da rede social corporativa LinkedIn. Para obter a aprovação, a Microsoft teve de assegurar às autoridades regulatórias que a fusão das companhias não proibiria, por exemplo, que companhias rivais do LinkedIn utilizassem o pacote Office da Microsoft. A transação já havia sido aprovada em alguns mercados, como Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Brasil. A compra, de 26 bilhões de dólares, é a maior da história da Microsoft.

Samsung vence Apple

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a empresa de tecnologia Samsung não precisará pagar 400 milhões de dólares à Apple por uma suposta quebra de patentes. A Apple havia ganhado o caso em um tribunal federal em 2012, alegando que a Samsung copiou o uso de bordas arredondadas ou os aspectos visuais das telas de seus aparelhos. A decisão da Suprema Corte não anula a vitória da Apple, mas desobriga a Samsung a pagar a multa — um novo valor deve ser decidido em instâncias inferiores.

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