NYT: detecção de terroristas em aeroporto é discriminatória
"O programa já não é baseado no comportamento, mas no perfil racial", escreveu um oficial em uma das denúncias anônimas obtidas pelo jornal
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2012 às 13h23.
Washington - Um programa aplicado no aeroporto de Boston (EUA) para detectar possíveis terroristas está desembocando em discriminação racial de cidadãos negros, hispânicos e de outras minorias, segundo publica o jornal "The New York Times".
O jornal teve acesso a queixas internas de cerca de 30 agentes da Agência de Segurança do Transporte dos EUA (TSA, em inglês) e a entrevistas com alguns deles sobre um programa denominado de "detecção de comportamento" que está sendo executado no Aeroporto Internacional Logan de Boston.
Sob esse programa os passageiros que se ajustam a determinados perfis, como os hispânicos que viajam para Miami ou os negros que usam bonés de beisebol virados para trás, têm muito mais probabilidades de serem parados no aeroporto e ser interrogados por comportamento "suspeito".
"O programa já não é baseado no comportamento, mas no perfil racial", escreveu um oficial em uma das denúncias anônimas obtidas pelo jornal.
Segundo "The New York Times", a TSA abriu uma investigação sobre as queixas dos agentes acerca da aplicação do programa.
Um porta-voz da TSA destacou que o programa de detecção de comportamento "de nenhuma maneira fomenta ou tolera a criação de perfis" e proíbe assinalar os passageiros por sua nacionalidade, raça, etnia ou religião.
Washington - Um programa aplicado no aeroporto de Boston (EUA) para detectar possíveis terroristas está desembocando em discriminação racial de cidadãos negros, hispânicos e de outras minorias, segundo publica o jornal "The New York Times".
O jornal teve acesso a queixas internas de cerca de 30 agentes da Agência de Segurança do Transporte dos EUA (TSA, em inglês) e a entrevistas com alguns deles sobre um programa denominado de "detecção de comportamento" que está sendo executado no Aeroporto Internacional Logan de Boston.
Sob esse programa os passageiros que se ajustam a determinados perfis, como os hispânicos que viajam para Miami ou os negros que usam bonés de beisebol virados para trás, têm muito mais probabilidades de serem parados no aeroporto e ser interrogados por comportamento "suspeito".
"O programa já não é baseado no comportamento, mas no perfil racial", escreveu um oficial em uma das denúncias anônimas obtidas pelo jornal.
Segundo "The New York Times", a TSA abriu uma investigação sobre as queixas dos agentes acerca da aplicação do programa.
Um porta-voz da TSA destacou que o programa de detecção de comportamento "de nenhuma maneira fomenta ou tolera a criação de perfis" e proíbe assinalar os passageiros por sua nacionalidade, raça, etnia ou religião.